Durante julgamento, filha de Paulo Cupertino revela outro possível assassinado cometido pelo pai: ‘ele matou esse cara’

Julgamento está acontecendo pelo assassinato do ator Rafael Miguel e seus pais
A revelação feita por Isabela Tibcherani, filha de Paulo Cupertino, durante o julgamento do assassinato do ator Rafael Miguel e seus pais, deixou o tribunal em estado de choque. A jovem de 24 anos surpreendeu ao afirmar, com veemência, que o pai pode ter matado outro homem.
O homem em questão supostamente teria se envolvido com sua mãe no passado. “Chegou até mim que ele matou esse cara”, declarou, com emoção, diante do júri. O depoimento marcou um dos momentos mais intensos da audiência, trazendo à tona suspeitas sobre um possível segundo assassinato cometido por Cupertino.
O julgamento, ocorrido na última quinta, dia 29 de maio, foi mais do que uma reconstituição do crime de 2019. Tornou-se um testemunho sobre anos de terror vividos por Isabela e sua família.
A jovem relatou diversas agressões físicas praticadas por Cupertino ao longo da infância, incluindo episódios de violência contra sua mãe, avó, tio e até ela própria que, segundo narrou, teve um prato de vidro quebrado na cabeça pelo pai sem motivo aparente.
A motivação para o assassinato de Rafael Miguel e seus pais teria sido o namoro entre o jovem ator e Isabela, então com 18 anos. De acordo com o relato, Cupertino não aceitava a relação e chegou a impor um regime quase carcerário à filha, permitindo que apenas uma amiga a visitasse.
Rafael, em uma tentativa de reconciliar a situação, teria ido até a casa da namorada para conversar com Cupertino mas acabou surpreendido por sua fúria. “Conversar nada”, teria dito o acusado, antes de abrir fogo contra Rafael e seus pais, João Alcisio e Miriam Selma, matando os três.
Além do brutal triplo homicídio, agora paira sobre Cupertino a suspeita de um segundo crime, ainda sem investigação formal, mas revelado por sua própria filha no tribunal. A fala de Isabela escancara um histórico de abuso, medo e violência familiar, lançando nova luz sobre a mente do acusado.