Querida atriz que fez parte do ‘Sítio do Pica-pau Amarelo’ tem partida confirmada e fãs estão arrasados

Uma querida atriz que fez parte do elenco do ‘Sítio do Picapau-Amarelo’ não resistiu e fãs estão lamentando.
Nesta última quarta-feira, dia 21 de maio, foi confirmado o falecimento de uma grande atriz que fez parte do elenco do clássico ‘Sítio do Pica-pau Amarelo’, lançado em 1977.
Se trata da atriz Dorinha Duval. A informação foi confirmada por sua filha, Carla Daniel, que também é artista e publicou um recado emocionante nas redes sociais:
“É com tristeza, mas alívio, que nos despedimos. Mãe, avó, amiga e que nos trouxe bons momentos de alegria para o público brasileiro. Te amo”, declarou.
Nascida Dorah Teixeira em São Paulo, em 1929, adotou o nome artístico Dorinha Duval e construiu uma bela carreira. Iniciou como bailarina e cantora em cassinos e boates nos anos 1940, tornando-se rapidamente conhecida na vida noturna.
Morre Dorinha Durval, eterna Cuca do Sítio do Pica-Pau Amarelohttps://t.co/ofc0jeTmpp pic.twitter.com/Ho28xCQtj9
— Alô Alô Bahia (@AloAlo_Bahia) May 21, 2025
Na televisão, destacou-se em papéis marcantes, como em ‘irmãos coragem’, lançado em 1970, na qual interpretou a cigana Zulmira. Três anos depois, fez o papel da sedutora Viúva Porcina, na trama ‘O Bem-Amado’.
Em sítio do Picapau Amarelo, lançado em 1977, foi a primeira atriz a encarnar a Cuca na televisão, em um papel que se tornou sua referência mais conhecida. Sua última aparição na televisão foi em Belíssima, lançada em 2006, novela de Gloria Perez, onde interpretou a excêntrica Madame Brulhet com maestria.
Casada por dez anos com o diretor Daniel Filho (pai de sua única filha, Carla Daniel), Dorinha teve sua vida marcada por um episódio dramático em 5 de outubro de 1980. Na ocasião, após uma discussão, ela atirou três vezes no então marido, o publicitário Paulo Sérgio Alcântara, que morreu no hospital, não resistindo aos grave ferimentos.
O caso gerou comoção nacional. Dorinha alegou legítima defesa, afirmando que sofria ameaças. Seu primeiro julgamento foi anulado por irregularidades, mas em 1983, foi condenada a seis anos de prisão por homicídio culposo (sem intenção de matar).
Diante disso, ela cumpriu nove meses em regime semiaberto, recebendo liberdade condicional em 1984. Mesmo com a vida marcada por essa polêmica, continuou se destacando por seu carisma com o público.
Nos últimos anos, vivia reclusa em São Paulo, cercada por familiares, que a apoiavam diante de sua idade avançada. No momento, diversas pessoas estão se despedindo dela.