Pai de estudante de 19 anos, morto em colisão entre ônibus e carreta, comove ao falar da última foto enviada pelo filho: ‘Oh pai, essa aqui’
As causas do acidente seguem sob invetigação, o motorista da carreta foi preso.
O trágico acidente ocorrido na noite de quinta-feira (20) na rodovia Waldir Canevari (SP-355/330), no trecho que corta o município de Ribeirão Preto, localizado no interior do estado de Minas Gerais, resultou na morte de 12 pessoas e deixou outras 19 feridas.
Entre as vítimas, estava um jovem de 19 anos que havia iniciado o curso de arquitetura na Universidade de Franca (Unifran) apenas quatro dias antes. A fatalidade envolveu um ônibus que transportava estudantes universitários e uma carreta, no trecho entre os municípios de Nuporanga e São José da Bela Vista.
“Estava [empolgado]. Mandou foto da sala: ‘oh, pai, essa aqui é minha sala’. Só isso. Pelas redes sociais, fiquei sabendo. A gente não acredita que isso aconteça com a gente. Liguei para perguntar, e minha esposa disse: ‘não, ele não chegou ainda’. Daí ficou essa tortura”, disse o pai do jovem visivelmente abalado.
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As vítimas voltavam da universidade no momento do impacto. No caminhão, estava apenas o motorista, que, segundo as autoridades, foi hospitalizado e permanece sob escolta.
Ele deverá ser preso por omissão de socorro e tentativa de fuga, além de responder por homicídio e lesão corporal. A dinâmica da colisão ainda está sob investigação, e os familiares das vítimas aguardam esclarecimentos sobre as circunstâncias do acidente.
A perda gerou grande comoção entre parentes e amigos. O pai de um dos jovens que perderam a vida relatou a alegria do filho ao ingressar na faculdade, destacando que ele estava empolgado com essa nova etapa.
Mesmo à distância, o estudante compartilhou com a família fotos da sala de aula, demonstrando entusiasmo pelo início do curso. A tragédia reforça a necessidade de medidas mais rigorosas para garantir a segurança no transporte de estudantes e nas rodovias.
O impacto desse acidente se estende além das vítimas diretas, deixando um rastro de dor para os familiares, amigos e toda a comunidade acadêmica envolvida. O caso segue sob investigação para esclarecer responsabilidades e evitar que novas fatalidades ocorram nas estradas.
