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Buscas por mulher que estava desaparecida chegam ao fim com localização do corpo

O caso gerou uma onda de comoção na comunidade local.

Um crime brutal registrado no município de Santarém, localizado na região oeste do Pará, está sendo investigado pela Polícia Civil como feminicídio, após o corpo de Gisele Batista Ribeiro, de 38 anos, ser encontrado enterrado em uma cova rasa no terreno da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes.

A descoberta ocorreu na tarde de terça-feira, 8 de abril, e chocou a comunidade local. O local, encoberto por mato, não era frequentado por alunos, o que dificultou a identificação imediata do crime.

Gisele estava desaparecida desde a sexta-feira anterior e foi vista pela última vez no domingo (6), nas imediações da escola. A irmã da vítima, que é policial militar, notificou a delegacia, o que deu início às investigações conduzidas pelo Núcleo de Apoio às Investigações (NAI) e o serviço de inteligência da Polícia Militar.

O suspeito, Raimundo Rafael Lopes, de 60 anos, foi identificado e confessou o crime durante depoimento à Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (Deam).

Segundo a delegada responsável pelo caso, o homem afirmou que mantinha um relacionamento com Gisele há sete anos e a matou após alegar que vinha sendo extorquido por ela.

Raimundo relatou que pagava cerca de R$ 3 mil por mês à vítima e que ela o pressionava para vender sua casa e repassar parte do valor. O crime teria sido premeditado: ele cavou a cova dias antes e convidou a vítima à sua casa sob o pretexto de entregar dinheiro.

Lá, teria jogado álcool em seu rosto, fazendo-a desmaiar, e então disparado um tiro em suas costas com uma arma que, segundo ele, foi alugada. A polícia investiga ainda inconsistências nos relatos do suspeito, que poderão motivar novos interrogatórios.

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Imagens de câmeras de segurança e testemunhos de amigos e familiares da vítima também serão analisados para esclarecer os detalhes do crime. Raimundo está preso preventivamente na penitenciária de Santarém e poderá responder, além de feminicídio, por ocultação de cadáver.

O caso reforça a urgência do combate à violência contra a mulher e do apoio às vítimas em situação de vulnerabilidade. Não há informações sobre o velório e sepultamento da vítima.

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