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Tenente da PM morre vítima de emboscada feita pelo próprio filho; detalhes do crime são divulgados

O caso chcocou a comuniade local e segue sob investigação.

Crimes familiares, embora raros, causam profundo impacto social e psicológico, especialmente quando envolvem relações de confiança e proteção como entre pais e filhos.

Em Boa Vista, capital do estado de Roraima, um crime brutal chocou a população na noite desta última sexta-feira (28), ao resultar na morte do tenente aposentado da Polícia Militar, Orlando Soares Lopes, de 64 anos, vítima de um disparo na cabeça durante um assalto em sua própria residência.

O caso, que por si só já seria alarmante, ganhou contornos ainda mais perturbadores após a prisão do filho da vítima, suspeito de ser o mandante do crime. Orlando estava em casa com sua esposa quando dois homens armados, utilizando capacetes para dificultar a identificação, invadiram a residência.

Conforme relato da viúva, cada criminoso ficou com uma das vítimas em cômodos diferentes. Ela relatou que um dos assaltantes exigia dinheiro e dizia saber que Orlando era militar. Durante a ação, um disparo foi feito no cômodo onde ela estava, e logo depois ela ouviu o tiro fatal que atingiu o marido no quarto.

Após o crime, os assaltantes fugiram levando diversos itens de valor, incluindo celulares, um anel, o relógio da vítima, uma bolsa com documentos e o gravador digital com as imagens das câmeras de segurança da casa.

A Polícia Militar foi acionada e iniciou uma operação de busca, que levou à localização dos suspeitos, Durante a abordagem, um dos detidos revelou que o filho do tenente havia fornecido a arma utilizada no crime e encomendado o assalto.

Outro afirmou que uma mulher teria informado sobre a possível presença de dinheiro na residência, embora essa pessoa ainda não tenha sido localizada. Com os suspeitos, a polícia encontrou um revólver calibre 38 com munições deflagradas e intactas.

O filho de Orlando, de 30 anos, foi preso ao retornar à casa após o crime. Ele nega envolvimento, mas foi autuado em flagrante junto aos outros dois suspeitos.

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Segundo a Polícia Militar, um dos executores é ex-presidiário e o outro cumpre pena em regime de albergue, o que lhe permite permanecer fora do presídio durante o dia.

A Delegacia Geral de Homicídios está à frente das investigações, e o caso foi registrado como homicídio contra agente da segurança pública, agravado por roubo. Os três suspeitos aguardam audiência de custódia.

O assassinato de Orlando Soares Lopes, além de evidenciar a vulnerabilidade até mesmo de quem serviu por anos à segurança pública, levanta sérias questões sobre conflitos familiares e as motivações que levam a atos tão extremos.

A tragédia se soma às estatísticas alarmantes de crimes violentos e reforça a necessidade de mecanismos de proteção dentro dos próprios lares, bem como de ações preventivas para identificar sinais de conflitos que possam culminar em violência.

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