O caso chocante pode estar relacionado a ciúmes. Mãe e filha estão em estado grave.
Datas comemorativas, como a Páscoa, costumam ser momentos de celebração em família, marcados pela troca de presentes e gestos de carinho. No entanto, um caso trágico ocorrido no município de Imperatriz, localizado no interior do estado do Maranhão, chocou a população ao revelar como um gesto aparentemente inocente pode esconder intenções letais.
Uma mulher e sua filha adolescente permanecem internadas em estado grave, enquanto um menino de apenas sete anos perdeu a vida após consumirem um ovo de Páscoa supostamente envenenado.
A Polícia Civil prendeu Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, na cidade de Santa Inês. Segundo as investigações iniciais, ela teria enviado o doce envenenado para a casa de Mirian Lira, ex-namorada do atual companheiro de Jordélia.
O ovo de Páscoa chegou à residência da família na noite de quarta-feira, acompanhado de um bilhete romântico. Pouco tempo depois, Luís Fernando Rocha Silva, de sete anos, apresentou os primeiros sintomas de envenenamento e foi levado às pressas ao Hospital Municipal de Imperatriz.
Apesar dos esforços médicos, o menino não resistiu. Logo após o agravamento do estado de saúde de Luís Fernando, a mãe, Mirian, também começou a manifestar sinais de envenenamento, seguida por sua filha, Evelyn Fernanda Rocha Silva, de 13 anos.
Ambas foram internadas em estado grave, precisando ser entubadas para receber suporte respiratório. A polícia informou que as amostras do doce foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística de Imperatriz para análise, a fim de confirmar a presença de substâncias tóxicas.
O caso está sendo tratado com prioridade pelas autoridades, dada a gravidade do crime e seu impacto na comunidade local. A polícia também apura detalhes sobre o envio do presente e a ligação recebida por Mirian pouco após a entrega, na qual uma mulher não identificada perguntou se ela havia recebido o ovo.
A tragédia ressalta a importância de redobrar a atenção a presentes recebidos de desconhecidos, especialmente em datas comemorativas, e destaca a necessidade de ações rápidas da Justiça para responsabilizar autores de atos tão violentos e covardes.
A comunidade de Imperatriz segue abalada pela perda irreparável e pela luta pela vida de duas vítimas ainda hospitalizadas. Não há informações sobre a liberação do corpo de Luiz Fernando para que os familiares possam realizar o velório e sepultamento.
