PM morto em briga foi levado ao IML onde a esposa trabalha
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O caso está sob investigação.
A morte do tenente-coronel da Polícia Militar Alexandre Magno Mousinho Barreto, de 53 anos, causou comoção na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O oficial foi vítima de uma agressão fatal na noite de sábado (1º), quando tentou intervir em uma briga e acabou atingido por uma paulada na cabeça.
A esposa da vítima, a policial civil Carla de Sousa, estava de plantão no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, onde o corpo do marido foi levado. Com 30 anos de serviço na Polícia Militar, Alexandre Magno já havia recebido reconhecimento público por seu trabalho e reconhecimento na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em 2006.
Ele fazia parte da reserva da corporação no momento de sua morte. De acordo com testemunhas, o crime ocorreu na Rua Aroaqui. O policial teria tentado apartar uma briga entre dois homens, identificados como Robinho e João.
Durante a confusão, Robinho pegou um pedaço de madeira e agrediu Alexandre, que não resistiu aos ferimentos. O agressor fugiu logo após o ataque. Abalada, Carla de Sousa pediu ajuda para localizar o suspeito.
Segundo ela, Robinho é morador da região de Cantagalo, em Campo Grande, e trabalha com cavalos, sendo bem conhecido na área. A viúva fez um apelo por informações que possam levar à sua captura, destacando a brutalidade do crime e a necessidade de justiça.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e está conduzindo as investigações para esclarecer as circunstâncias do assassinato e encontrar o responsável pelo ataque.
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A polícia já realiza diligências para identificar o paradeiro do suspeito e coletar mais informações sobre o crime. O velório do tenente-coronel ocorreu na manhã desta segunda-feira (3), reunindo familiares, amigos e colegas de farda em homenagem ao oficial.