Pai lamenta após filho ter perdido a vida durante festa de Ano Novo por ter pisado no pé de traficante: ‘Estava radiante’
O jovem de apenas 18 anos de idade não conseguiu resistir após ter pisado no pé de um traficante.
O jovem Kauan Galdino Florêncio Pereira, de 18 anos, jogador de futebol amador, teve sua morte cerebral confirmada na última quinta-feira, dia 2 de janeiro, em uma unidade de saúde, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.
Ele foi vítima de um episódio trágico durante uma festa de réveillon, quando pisou acidentalmente no pé de um traficante em um baile funk que aconteceu na baixada fluminense no Ano Novo.
Conforme relatos, o incidente ocorreu após Kauan pisar no pé de um traficante conhecido como “Testa de Ferro”. O homem teria exigido um pedido de desculpas, mas Kauan, nervoso, não atendeu à demanda. Revoltado, o criminoso, que seria gerente do tráfico na comunidade São Simão, atirou na cabeça do jovem.
Kauan foi socorrido e levado para uma unidade de saúde, onde sua morte cerebral foi confirmada dias depois. Após sua morte ter sido confirmada, o seu pai fez um desabafo e falou mais sobre a personalidade de seu filho, lamentando o ocorrido.
Renato Pereira, emocionado, compartilhou os últimos momentos vividos com o filho. Pouco antes do incidente, Kauan recebeu uma mensagem do Exército informando sua designação para a Brigada de Paraquedista. “Ele tinha dois sonhos: ser jogador de futebol e paraquedista. Estava radiante, pulando de alegria”, lembrou o pai.
O pai contou ainda que tentou convencer o filho a ficar em casa naquela noite, mas o jovem insistiu em ir ao baile funk, onde o trágico evento ocorreu, declarando que ele era um menino quieto, estudioso e cheio de sonhos e que o caso se tratou de uma covardia.
Dias após o assassinato, o traficante foi encontrado morto. A polícia suspeita que o traficante foi executado por ordem de chefes da organização criminosa, insatisfeitos com a repercussão do episódio. De acordo com a investigação, a facção teria decidido eliminá-lo para evitar problemas maiores.
