Michelle não traz boas notícias sobre cirurgia de Bolsonaro e dá aviso: “Muitas aderências”

Michelle não trouxe boas notícias ao falar sobre a cirurgia que seu marido terá que se submeter.
Michelle Bolsonaro informou neste domingo, dia 13 de abril, algumas notícias não tão boas sobre a cirurgia de seu marido, expondo que se tratará de um procedimento de longa duração por conta de muitas aderências intenstinais extensas.
A atualização foi compartilhada em redes sociais após avaliação da equipe da unidade de saúde, em Brasília, onde ele foi submetido a uma laparotomia exploradora para desobstrução intestinal e reconstrução da parede abdominal.
“A equipe médica nos informou que será uma cirurgia longa, pois ele [Bolsonaro] está com muitas aderências”, declarou a esposa do ex-presidente, além de ter pedido por orações por parte dos apoiadores do casal.
Fontes da GloboNews indicam que a cirurgia pode se estender até a noite, dada a complexidade das aderências, tecidos cicatriciais que se formaram após as seis cirurgias abdominais prévias de Bolsonaro, todas relacionadas ao ataque a faca de 2018.
O hospital confirmou que a intervenção foi escolhida por consenso após exames mostrarem a persistência da obstrução parcial (suboclusão), mesmo com medidas clínicas como jejum, hidratação intravenosa e uso de sonda.
Claudio Birolini, cirurgião que acompanha Bolsonaro desde 2018, destacou que este episódio é mais crítico que os anteriores, embora as aderências sejam comuns em pacientes com histórico de cirurgias repetidas.
A laparotomia exploradora, que envolve abertura abdominal para liberar aderências, exige cuidado redobrado devido à fragilidade da região, já submetida a múltiplas intervenções.
As aderências são cicatrizes internas que se formam após cirurgias ou traumas, “colando” órgãos e restringindo movimentos intestinais. Bolsonaro está sofrendo com complicações decorrentes destas aderências, e agora, irá precisar passar por uma cirurgia extensa.
No caso de Bolsonaro, a sequência de procedimentos, especialmente os realizados às pressas após o atentado de 2018, aumentou progressivamente o risco desse tipo de complicação.