Médica, estudante e técnica de enfermagem: 10 das 11 vítimas fatais da colisão entre ônibus e carreta foram identificadas

Acidente aconteceu na noite desta última sexta, dia 8 de agosto
O alto número de acidentes fatais nas rodovias brasileiras segue sendo motivo de preocupação nacional. Muitos desses casos são resultado de imprudência, excesso de velocidade e ultrapassagens perigosas.
Quando envolvem veículos de grande porte, como ônibus e carretas, o impacto costuma ser devastador, deixando não apenas números frios em estatísticas, mas famílias inteiras em sofrimento.
Na noite de sexta, dia 8 de agosto, a BR-163, em Lucas do Rio Verde (MT), foi cenário de uma colisão entre um ônibus de dois andares e uma carreta, resultando em 11 mortes e 46 feridos, 12 deles em estado grave.
Entre as vítimas fatais, estavam profissionais e estudantes com histórias de dedicação e sonhos interrompidos. Maria Eduarda de Matos Catuta Ferreira Martins, 29 anos, era médica formada pela Faculdade de Medicina de Marília (SP) e realizava residência em pediatria em Nova Mutum.
Casada recentemente, era descrita pela família como alegre e comprometida com o cuidado ao próximo. Ana Paula Ferreira, 46 anos, técnica de enfermagem da Secretaria de Saúde de Nova Mutum, viajava acompanhada do filho Marco Antônio, 23 anos, estudante, e ambos perderam a vida no acidente.
Outra vítima foi Laura Simone Garcia Corrêa Kolling, 52 anos, servidora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso há três décadas, mãe de quatro filhos e avó de dois netos. Eileen Naiely da Silva, 20 anos, estudante de direito e também funcionária do TJMT, era admirada por seu comprometimento e simpatia. Veja lista até o momento:
O impacto aconteceu em uma curva, após o ônibus invadir a pista contrária, segundo a Perícia Oficial e Identificação Técnica. A empresa responsável informou que o veículo transportava 66 passageiros e abriu um canal para atender familiares.
O episódio reforça a necessidade urgente de medidas de prevenção, maior fiscalização e conscientização de motoristas para que vidas como as de Maria Eduarda, Ana Paula, Marco Antônio, Laura e Eileen não sejam interrompidas precocemente nas estradas brasileiras.