A tragédia deixou o Brasil em luto.
Um trágico acidente envolvendo um ônibus e uma carreta no interior de São Paulo resultou na morte de 12 estudantes universitários da Universidade de Franca (Unifran).
O grupo retornava para casa em um ônibus particular fretado quando a colisão ocorreu na noite de quinta-feira. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) confirmou que o veículo estava regular e com a vistoria em dia.
O motorista da carreta, Evandro Rogério Leite, está hospitalizado sob escolta policial e será preso assim que receber alta. De acordo com a Polícia Civil, ele responderá pelos crimes de homicídio culposo, lesão corporal culposa e fuga do local do acidente. As investigações seguem para esclarecer as circunstâncias da colisão.
A empresa responsável pelo ônibus, G. Ramos Transportes, emitiu uma nota lamentando o acidente e afirmando que está prestando suporte às vítimas e familiares. Representantes da companhia foram ao local do acidente para auxiliar no que fosse necessário.
O Corpo de Bombeiros foi acionado às 22h55 para atender a ocorrência, que envolveu uma colisão lateral entre os veículos. O ônibus transportava os estudantes por uma rota alternativa à Rodovia Prefeito Fábio Talarico (SP-435), interditada desde novembro do ano passado devido a obras em uma ponte.
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Além dos 12 estudantes que perderam a vida, outras vítimas foram socorridas. Um paciente foi transferido para Franca com traumatismo craniano, enquanto três seguem internados em estado estável e sem risco de morte. Os demais foram liberados após atendimento médico.
A Universidade de Franca decretou luto oficial de três dias em respeito aos estudantes falecidos. A Atlética Unificada da Unifran também lamentou profundamente a perda dos colegas.
Os velórios ocorrerão em duas etapas: inicialmente, em cerimônias reservadas aos familiares. Posteriormente, será realizada uma despedida aberta ao público em São Joaquim da Barra, permitindo que amigos e membros da comunidade prestem suas homenagens.
O acidente gerou grande comoção e reacendeu debates sobre segurança nas estradas, especialmente em rotas alternativas utilizadas devido a obras e interdições. O caso segue sob investigação para esclarecer a dinâmica da colisão e eventuais responsabilidades.
