Trump se aproximou da Rússia e agora pressiona o governo ucraniano.
A relação entre os Estados Unidos e a Ucrânia segue sendo notícia mundo afora, especialmente depois da reunião entre Zelensky e Trump, no Salão Oval. A relação entre os dois países, que já foi boa antes, agora parece estar em um caminho sem muitas opções de retorno.
Para entender: o governo dos EUA, até a posse de Trump, vinha sendo um grande aliado da Ucrânia na guerra contra a Rússia. O país norte-americano, inclusive, dava segurança à Ucrânia com a garantia de entrada na OTAN.
A situação, no entanto, mudou drasticamente após a posse de Trump. O presidente dos EUA abriu diálogo com a Rússia, rompeu financiamento à Ucrânia e agora anuncia mais uma grande derrota ao país europeu: vai suspender toda ajuda militar.
A decisão foi publicada nesta segunda-feira e segue a reunião constrangedora que repercutiu em todo o mundo. Até mesmo armamentos já enviados, que estão em trânsito para a Ucrânia, devem ser retornados aos EUA. Armas que já estavam na Polônia, país vizinho da Ucrânia, também devem ser bloqueadas de entrar no país em guerra.
A informação foi comunicada por um representante do governo Trump, em declaração à Fox News. Segundo as informações que circulam no país, a suspensão seria temporária, mas condicionada a um compromisso de Volodymyr Zelensky em firmar um acordo de paz.
Pelas redes sociais, o próprio Donald Trump se manifestou contra o presidente ucraniano. Zelensky afirmou que o conflito com a Rússia estaria “longe de acabar”, declaração que Trump desaprovou.
“A América [Estados Unidos] não vai tolerar isso por muito mais tempo! Como eu disse, esse cara não quer que haja paz enquanto tiver o apoio da América”, declarou Trump em seu perfil no Truth Social. Trump também já cobrou da Ucrânia sobre a dívida contraída na guerra.
