Erro grotesco: Médico se confunde e retira fígado de paciente no lugar do baço, caso tem desfecho pertubador
Uma tragédia médica envolvendo um erro cirúrgico grave trouxe à tona questões sobre a segurança em procedimentos hospitalares nos Estados Unidos. William Bryan, de 70 anos, faleceu durante uma cirurgia no estado da Flórida após o médico responsável ter removido seu fígado por engano, acreditando se tratar de um baço aumentado.
O caso está gerando controvérsia e indignação, especialmente entre os familiares do paciente, que agora buscam explicações e justiça. Bryan e sua esposa estavam em uma viagem para verificar uma propriedade alugada no condado de Okaloosa quando ele começou a sentir fortes dores abdominais.
Ao ser levado ao hospital Ascension Sacred Heart Emerald Coast, os médicos identificaram uma anormalidade em seu baço. Mesmo com a relutância da família, os médicos recomendaram uma cirurgia de emergência, alegando que o paciente poderia sofrer complicações graves se não fosse operado.
Assim, em 21 de agosto, Bryan passou pelo procedimento cirúrgico, que tinha como objetivo a remoção do baço. Durante a cirurgia, no entanto, o cirurgião-geral Thomas Shaknovsky cometeu um erro fatal ao remover o fígado de Bryan, causando uma perda de sangue catastrófica.
O órgão foi erroneamente identificado como o baço, e o engano só foi descoberto após a morte do paciente. A justificativa dada à viúva foi de que o “baço estava tão doente que havia aumentado e migrado para o lado oposto do corpo“.
Contudo, a diferença entre fígado e baço é evidente em tamanho e localização, o que levanta ainda mais dúvidas sobre o procedimento. Este não é o primeiro incidente envolvendo o Dr. Shaknovsky. Em 2023, ele já havia cometido um erro semelhante, removendo parte do pâncreas de um paciente por engano.
A viúva de Bryan agora está processando o hospital e os médicos envolvidos, em busca de responsabilização por essa falha médica. O caso chama a atenção para a importância de protocolos rígidos em cirurgias e destaca o impacto devastador que erros desse tipo podem causar.
Em meio a essa tragédia, fica a reflexão sobre a segurança dos pacientes e a necessidade de medidas preventivas mais eficazes para evitar erros fatais como este. As famílias confiam suas vidas às mãos dos médicos, e é crucial que a confiança no sistema de saúde seja mantida com a implementação de práticas mais rigorosas e transparentes.