Caso Vitória: pai da adolescente se encaminhou à delegacia para audiência misteriosa

O caso está próximo de ser concluído.
As investigações sobre o desaparecimento e morte de Vitória Regina ganharam um novo desdobramento após o depoimento de uma testemunha que pode ligar Maicol Antonio Sales dos Santos ao local onde a jovem foi vista pela última vez.
O relato, considerado relevante pela polícia, foi feito por um motorista de transporte escolar que trabalha na rota do bairro Ponunduva, em Cajamar. Na noite do desaparecimento, ele havia acabado de encerrar seu expediente, deixando seu último aluno, quando notou um veículo suspeito na região.
O motorista relatou que, momentos antes de Vitória desembarcar no ponto final do ônibus, ele passou por uma rua lateral aos bares conhecidos como Doca e Pepo. Nesse local, viu um Toyota Corolla prata estacionado, veículo idêntico ao que pertence a Maicol.
Apesar da pouca iluminação, conseguiu perceber que havia alguém dentro do carro, trajando um capuz, o que chamou sua atenção. Outro ponto importante do relato é a relação do motorista com a namorada de Maicol, já que ambos trabalham na mesma empresa.
No dia seguinte ao desaparecimento, sem imaginar a gravidade dos acontecimentos, ele enviou uma mensagem à colega, em tom descontraído, dizendo que havia visto o casal dentro do veículo na noite anterior.
A resposta da jovem, no entanto, foi surpreendente e demonstrou total desconhecimento da situação. Em um tom sério, ela pediu explicações, questionando onde e com quem ele a teria visto.
A reação inesperada indicava que a namorada de Maicol não estava com ele naquela noite. Na conversa, ela mencionou que esclareceria a história com o namorado e, de forma irônica, insinuou que poderia estar sendo traída.
Dois dias depois, Maicol teria feito contato diretamente com o motorista, utilizando o celular da namorada. Na conversa, questionou sobre o suposto avistamento de seu carro e mencionou o depoimento da filha do motorista à polícia, insinuando que os dois estariam agindo de má-fé.
O motorista afirmou que sequer sabia que sua filha havia prestado depoimento, mas sentiu-se pressionado pela abordagem de Maicol. O novo testemunho, somado às mensagens trocadas entre os envolvidos, pode enfraquecer a versão do suspeito e reforçar a linha de investigação adotada pelas autoridades.
As evidências seguem sendo analisadas para determinar a real participação de Maicol no crime e esclarecer os últimos momentos de Vitória antes de seu desaparecimento.
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