Bombeira militar de SC que se afogou durante curso da corporação morre após 10 dias de luta

Bombeira sofreu acidente durante treinamento da corporação
O trabalho do Corpo de Bombeiros envolve riscos diários, não apenas em operações de resgate, mas também durante treinamentos essenciais para a segurança da população. Infelizmente, nem sempre esses exercícios terminam bem.
A bombeira militar Tainá Pauli, de 28 anos, sofreu um grave acidente durante um curso de mergulho autônomo no Rio Itajaí, em Santa Catarina, e, após dez dias internada na UTI, não resistiu. A morte de Tainá deixa uma grande marca em companheiros, familiares e amigos.
A soldado, lotada no 6º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM) em Chapecó, estava se preparando para ser a primeira mulher do batalhão a concluir a formação em mergulho. O curso, que tem o objetivo de capacitar profissionais para resgates subaquáticos em rios, lagos e mares, exige resistência e habilidades técnicas.
Durante uma das atividades, no dia 19 de março, Tainá sofreu um afogamento de grau 6, a classificação mais severa desse tipo de ocorrência. Apesar do rápido socorro prestado pelos colegas e pelo serviço de emergência, seu estado foi considerado crítico desde o primeiro momento.
A morte da bombeira foi confirmada na sexta, dia 28 de março, causando grande comoção entre seus companheiros de farda e também na comunidade local. O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina prestou homenagens à soldado, destacando sua dedicação e bravura.
“Seguimos oferecendo todo o suporte necessário à família da soldado Tainá, assim como fizemos desde o início de sua internação”, declarou a corporação em nota oficial.
A perda da bombeira levanta debates sobre os grandes desafios enfrentados por profissionais que dedicam suas vidas a salvar outras pessoas em necessidade. Enquanto amigos e familiares lamentam a tragédia, seu legado de coragem e determinação será lembrado entre aqueles que compartilham a missão de proteger e servir.