Adolescente perde a vida após tomar buscopan e dipirona em hospital: ‘Mãe, tô com dor’; polícia investiga
O falecimento de uma adolescente de 15 anos de idade, identificada pelo nome de Ana Karolayne Silva Barros, no Hospital Regional de Iguatu, no Ceará, está causando comoção e levantando questionamentos que estão sendo investigados pela polícia local.
A jovem morreu após ter sido administrado buscopan e dipirona em sua veia. Ana Karolayne, acompanhada de sua mãe, Johnacris Saturnino da Silva Barros, buscou atendimento por estar sentindo dores abdominais.
Ainda no relato da mãe, Ana Karolayne estava brincando no dia 31 de dezembro, quando na manhã do primeiro dia do ano, queixou-se de dores abdominais e foi encaminhada para a unidade de saúde.
E após ter passado por uma triagem, a adolescente foi medicada com buscopan e dipirona, sendo administrados diretamente em sua veia, durante uma consulta médica.
Além disso, logo após a administração dos medicamentos, a jovem apresentou alguns sintomas graves, como vista embaçada, enjoo, vômitos e dor no peito, o que causou o seu desmaio.
A mãe, bastante preocupada com a situação, relatou os sintomas à equipe médica, mas teria sido informado de que essas reações eram normais. Mesmo diante do agravamento do estado de saúde da sua filha, a mãe enfrentou resistência por parte dos médicos.
‘Mãe, tô com dor no peito’, teria dito a menina que gritou e chorou diante de tudo o que estava sentindo dentro da unidade de saúde. A mãe se revoltou com o caso.
E após complicações, a adolescente não resistiu e teve o sue falecimento confirmado. Diante do caso, a direção do hospital emitiu uma nota, informando que a jovem teria sido avaliada e apresentava sinais vitais dentro da normalidade.
Além disso, a equipe de saúde alegou que questionamento sobre possíveis alergias foram feitos, mas acabaram sendo negados por ambas. E após a administração dos medicamentos, a paciente manifestou complicações graves.
O caso acabou gerando uma grande comoção e revolta, o que levou a família a registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia e pedir por maiores investigações.