O Brasil segue mergulhado em uma onda de violência brutal que ceifa vidas diariamente. Na noite desta segunda, dia 10 de março, a tragédia voltou a assombrar as estradas do Rio de Janeiro, quando um pastor e um diácono foram friamente assassinados na BR-101, em São Gonçalo.
O ataque, que também deixou um terceiro religioso ferido, evidencia a crueldade e a insegurança que dominam as vias do país. A dor da comunidade religiosa é imensurável: fiéis da Igreja Nova Vida de Nova Cidade, onde as vítimas congregavam, foram tomados pelo luto e incredulidade diante da brutalidade do crime.
O pastor Luiz Carlos de Figueiredo Kamp e o diácono Saulo Farias trafegavam pela rodovia em um Fiat Toro, acompanhados de um terceiro diácono, quando foram surpreendidos por criminosos fortemente armados.
O ataque foi rápido e letal. Luiz Carlos e Saulo não resistiram aos ferimentos e faleceram no local, enquanto o terceiro ocupante foi socorrido por uma equipe médica e levado ao Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói. Seu estado de saúde ainda não foi divulgado.
A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) iniciou uma investigação para determinar a motivação do crime. Uma das principais hipóteses é a de tentativa de assalto, mas a brutalidade da ação levanta questionamentos sobre a possibilidade de um ataque direcionado.
A Igreja Nova Vida de Nova Cidade divulgou uma nota lamentando profundamente a perda de seus membros e prestando solidariedade às famílias. “Eles agora estão nos braços do Pai”, diz um trecho do comunicado.
Fiéis, ainda em choque, se reuniram para orar e prestar homenagens às vítimas, destacando a dor imensurável de perder dois líderes espirituais de forma tão violenta.
Ainda não há informações sobre os velórios e enterros das vítimas. Enquanto isso, a insegurança nas estradas brasileiras segue alarmante, deixando um rastro de dor e medo entre os cidadãos.
