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William Bonner conta o que deixou de fazer após sofrer com ataques nas ruas: “Eu arruino, eu estrago…”

Bonner acabou dando detalhes do que deixou de fazer após sofrer frequentemente com ataques nas ruas.

Neste último sábado, dia 22 de fevereiro, o famoso jornalista William Bonner realizou revelações em seu programa, contando que tem evitado frequentar locais públicos por conta das hostilizações que sofre em meio ao momento de polarização política no Brasil.

O atual âncora do Jornal Nacional contou que, há anos, é alvo de ataques verbais nas ruas, principalmente quando a mensagem que é transmitida pelo noticiário desagrada determinados grupos políticos.

E de acordo com ele, a situação ficou ainda mais intensa devio ao crescimento das redes sociais, que incentivam a formação de bolhas ideológicas. Ele contou que as pessoas vivem apenas cercadas daqueles que compartilham as mesmas opiniões.

Segundo Bonner, o jornalista acredita que as redes sociais impulsionaram todo mundo a transformar o estranhamento em hostilidade, enxergando aquele que pensa diferente como um verdadeiro inimigo.

O jornalista relembrou momentos em que tanto a esquerda quanto a direita hostilizaram a imprensa em diferentes períodos da história recente do país. Ele contou que, no passado, era criticado mais pela esquerda, mas que com a ascensão da direita, essa postura se inverteu.

Bonner afirmou que chegou a um ponto em que, independentemente da direção para onde fosse, era alvo de ataques políticos. Com isso, ele optou por se afastar temporariamente. Mas, após isso, percebeu que os ataques por apenas um lado se insentificaram.

Apesar de não deixar de realizar seus exercícios físicos na rua, ele evita eventos públicos, como shows e peças de teatro, para não correr o risco de ser alvo de hostilizações que possam prejudicar a experiência dos demais presentes.

“Eu recebo muitos convites, mas porque, qual é o meu temor: se eu for a um teatro e houver um –porque basta um– num teatro, num avião, num aeroporto… Basta um levantar a voz e fazer uma graça com o celular filmando e eu arruino a peça de teatro, eu estrago a viagem”, desabafou.

Bonner contou que, para evitar transtornos, prefere viajar de carro e reduzir a frequência com que frequenta locais públicos. Mesmo assim, ele mantém uma visão otimista e acredita que ainda há pessoas dispostas a ouvir o outro e respeitar opiniões divergentes.

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