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VÍDEO: Clima esquenta em julgamento de Bolsonaro com Moraes e Fux tendo ‘primeiro embate’

Cena aconteceu nesta terça, dia 9 de setembro

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) tem repercutido fortemente em todo o Brasil. O caso, que pode definir o futuro político de Bolsonaro, não só atraiu a atenção de milhões de brasileiros, como também evidenciou divergências dentro da própria corte.

Logo no início da sessão desta terça, dia 9 de setembro, a tensão ficou evidente com o primeiro embate público entre os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux, revelando o clima de disputa em torno do processo.

O relator do caso, Alexandre de Moraes, iniciou a leitura de seu voto analisando as chamadas questões preliminares, levantadas pelas defesas antes do mérito da ação. Entre os pontos estava a alegação de que o grande volume de provas teria prejudicado a preparação da defesa.

No entanto, durante sua fala, Moraes foi interrompido por Luiz Fux, que afirmou querer retomar a análise das preliminares quando chegasse sua vez de votar.

Moraes respondeu prontamente, destacando que essas questões já haviam sido apreciadas anteriormente e aprovadas de forma unânime, inclusive com o voto do próprio Fux.

A réplica do ministro, porém, deixou claro que, em sua visão, a votação anterior não se confundia com o julgamento atual. O diálogo tenso marcou o início de uma sessão que promete ser longa e decisiva. Veja momento:

CLIMA FICOU ESTRANHO ENTRE MORAES E FUX, AGORA, NO JULGAMENTO DO BOLSONARO! VEJA O MOMENTO EM QUE FUX INTERROMPEU MORAES! pic.twitter.com/6g2ZGaAwC5

— Pilhado (@opilhado) September 9, 2025

Outro tema em destaque foi a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Moraes reforçou a validade do acordo e considerou que as tentativas de desqualificá-lo pelas defesas “beiram a má-fé”.

#Moraes diz que questionamentos à #delação “beiram a litigância de má-fé” https://t.co/ScVOrm7dqb pic.twitter.com/5MYbwrLl38

— Migalhas (@PortalMigalhas) September 9, 2025

Ainda nesta fase do julgamento, devem se manifestar os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e o próprio Luiz Fux, visto como possível voto divergente.

A expectativa é grande: ao final, o STF decidirá se Bolsonaro será condenado por tentar subverter o resultado das eleições de 2022 ou se sairá absolvido por falta de provas.

Independentemente do desfecho, o episódio reforça o peso político e jurídico do julgamento, que já entrou para a história por expor, em rede nacional, as tensões internas da mais alta corte do país.

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