Luto: Nabila Furtado, miss ES e ex-primeira-dama de Cariacica, tem morte confirmada aos 35 anos

A morte de Nabila Furtado, aos 35 anos, deixou a cidade de Cariacica, na Grande Vitória, marcada por tristeza e comoção. A ex-miss, que também era modelo, enfrentava desde 2020 uma batalha contra um câncer de mama agressivo, que acabou evoluindo e provocando complicações graves em sua saúde. Na noite desta terça-feira, ela faleceu em um hospital particular do município em decorrência de uma embolia pulmonar causada por trombose, condição agravada pela doença oncológica.

Nabila passou o último mês internada para tratar uma trombose que atingiu a região do ombro e braço. Apesar de um breve retorno ao lar no início de abril, onde continuava o tratamento com suporte de oxigênio, o quadro clínico se agravou.

Na madrugada de terça, ela apresentou falta de ar severa, sendo novamente hospitalizada, mas não resistiu às complicações. O marido e ex-prefeito de Cariacica, Juninho Geraldo, esteve ao seu lado durante todo o processo, inclusive registrando momentos de carinho e apoio durante a internação.

O diagnóstico inicial do câncer ocorreu ainda em 2020, quando Juninho exercia o cargo de prefeito. Desde então, Nabila passou por diversos tratamentos, incluindo quimioterapia e radioterapia em unidades especializadas tanto no Espírito Santo quanto em São Paulo.

Mesmo diante da gravidade, manteve a luta em silêncio, optando por não compartilhar amplamente a condição, nem mesmo com familiares próximos, segundo relato do esposo.

O velório de Nabila começou às 6h desta quarta-feira na Associação de Moradores de Vila Palestina, local escolhido para a última despedida da comunidade. O sepultamento está programado para ocorrer no Cemitério São Jorge, em Alto Lage, às 13h.

A trajetória da ex-miss reflete não apenas uma luta pessoal contra uma doença devastadora, mas também o impacto emocional vivido por pessoas próximas, especialmente quando a dor é enfrentada em silêncio.

Sua história levanta importantes reflexões sobre o suporte emocional aos pacientes oncológicos e a importância de redes de apoio em momentos críticos da saúde.