[VÍDEO] MC Poze é transferido para penitenciária em camburão com outros presos e alega perseguição

MC Poze do Rodo foi transferido em um camburão com outros presos no fim da manhã desta quinta-feira (29) da Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para a penitenciária pública de Benfica, onde aguardará a audiência de custódia. No momento, ele dizia que sua prisão é “perseguição”. Ele foi preso horas antes em casa, no bairro Recreio dos Bandeirantes, acusado de apologia ao crime e é investigado por possível envolvimento com o tráfico de drogas.
Poze do Rodo foi preso em um condomínio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo
“Isso é perseguição, mané. Cara de pau, isso aí é perseguição. É indício, mas não tem prova com nada. Manda provar aí”, disse ele. Poze ainda disse que a polícia deveria ir atrás dos criminosos e dos traficantes que estão nas comunidades, não dele.
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🚨VEJA: Mc Poze fala sobre ser preso em operação: “Isso é perseguição mano, cara de pau!” pic.twitter.com/7IepMiJKmE
Imagens registradas pelo portal LeoDias, mostram o momento em que o funkeiro entra em um camburão junto a outros presos, rumo ao sistema prisional. No veículo, o funkeiro foi recebido com surpresa e entusiasmo pelos detentos, que também pediram liberdade ao cantor. “É o Pozer, caralh*! É o PZ, pô!”, comemorou um dos detentos que estavam no veículo. “Liberdade para o paizão”, pediu outro.
🚨VEJA: Poze do Rodo em um camburão com outros presos sendo transferido para a penitenciária de Benfica. pic.twitter.com/3qphlQJCQc
“MC não é bandido.
Hoje o Poze foi surpreendido com um mandado de prisão temporária e uma busca e apreensão na sua casa.
A acusação de associação ao tráfico e apologia ao crime não fazem o menor sentido, Poze é um artista que venceu na vida através de sua música.
Muitos músicos, atores e diretores tem peças artísticas que fazem relatos de situações que seriam crimes, mas nunca são processados, porque se tratam justamente de obras de ficção.
A prisão do Poze, ou mesmo a prisão de qualquer MC nesse contexto é na realidade criminalização da arte periférica, uma perseguição, mais um episódio de racismo e preconceito institucional, a forma absurda que o Poze foi conduzido é a maior prova disso”.