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URGENTE: Grave acidente deixa 9 M0RT0S, entre eles estava o nosso querido Fab… Ver mais

Um acidente devastador entre uma van e uma carreta transformou a noite de terça-feira (13) em uma cena de tragédia na BR-251, em Grão Mogol, no Norte de Minas Gerais. Nove pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas em uma colisão frontal que chocou o país e mobilizou equipes de resgate, perícia e investigação.

Agora, autoridades buscam entender o que causou o impacto e se ele poderia ter sido evitado.

As primeiras análises feitas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indicam que a carreta envolvida no acidente invadiu a contramão da rodovia, provocando o choque direto com a van que transportava trabalhadores de retorno ao Ceará.

“Foi um fator determinante”, afirmou o perito Hugo Leonardo. Marcas de pneus, arrastos e sulcos no asfalto foram fundamentais para essa constatação, segundo os peritos.

A conclusão oficial será apresentada em um laudo técnico, com previsão de finalização em até 30 dias, que poderá responsabilizar judicialmente os envolvidos.

No momento do acidente, chovia de forma moderada, e a pista estava molhada — condições que podem ter contribuído para a perda de controle da carreta. A neblina e uma possível velocidade acima do permitido também estão sendo investigadas.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trecho é conhecido pelo alto índice de acidentes, especialmente em dias chuvosos.

O histórico da rodovia e a manutenção dos veículos também serão considerados no inquérito.

O impacto do acidente foi imediato e fatal. Das 21 pessoas envolvidas:

Nove morreram no local

Doze ficaram feridas, sendo dez levadas a hospitais em Francisco Sá e Montes Claros

O motorista da van está entre os feridos graves

Os dois ocupantes da carreta sofreram ferimentos leves e foram liberados

O acidente mobilizou ambulâncias do SAMU, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e PRF, que atuaram durante toda a madrugada no resgate e remoção dos corpos.

A PCMG divulgou os dados preliminares das vítimas fatais, sem revelar nomes. Entre os mortos estão homens e mulheres com idades entre 4 e 52 anos, vindos de diferentes estados do Nordeste:

A identificação foi possível graças ao reconhecimento facial e à coleta de impressões digitais. A vítima não identificada estava sem documentos e, segundo a médica-legista Aline Brito, as autoridades já estão cruzando informações com bancos de dados de identificação civil.

A van transportava 19 trabalhadores sazonais, que haviam embarcado em cidades nas divisas de Goiás e Minas Gerais — como Prata, Araguari e Catalão. Eles haviam terminado uma jornada de trabalho na colheita de frutas e verduras e seguiam em direção ao Ceará, onde passariam um período com as famílias.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) confirmou que o veículo não possuía autorização para transporte interestadual de passageiros. A irregularidade acende um alerta sobre as condições do transporte clandestino, frequentemente utilizado por trabalhadores rurais devido ao custo reduzido.

A ANTT informou que está colaborando com as autoridades e fornecerá todos os dados disponíveis para auxiliar na apuração.

A transportadora OPR Logística, proprietária da carreta, lamentou a tragédia em nota oficial. A empresa, com 28 anos de atuação, afirmou que está à disposição das autoridades e reforçou que a segurança é prioridade em suas operações.

Por enquanto, não foram divulgadas informações sobre o histórico do motorista ou as condições mecânicas do veículo no momento do acidente.

A Delegacia de Grão Mogol instaurou um inquérito para apurar o caso. O laudo da perícia técnica será peça-chave na responsabilização criminal e cível pelo acidente.

A polícia trabalha com a hipótese de imprudência por parte do condutor da carreta, mas outras possibilidades não estão descartadas.

A tragédia reacende o debate sobre as condições das estradas brasileiras, o uso de transporte clandestino e a fiscalização de veículos pesados nas rodovias federais.

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