Tudo sobre o caso dos jovens que foram achados com corações arrancados no AC
Mais detalhes sobre o caso envolvendo os jovens que foram achados com os seus corações arrancados no Acre.
No momento, seguem as investigações sobre a morte de dois jovens que foram encontrados com sinais de tortura na região de Cruzeiro de Sul, no interior do Acre, nesta última quarta-feira, dia 28 de maio.
O crime gerou uma grande comoção na região e teve como suas vítimas, Rian Barroso e Brito, de 24 anos de idade, e Thiago Silva. As autoridades acreditam que ambos tenham sido julgados pelo o chamado ‘tribunal do crime’ de uma facção criminosa.
Com isso, ambos tiveram mortes marcadas por crueldade, incluindo o brutal detalhe de terem seus corações arrancados. As autoridades apuraram que as vítimas eram homossexuais.
Apesar disso, as investigações iniciais indicam que essa não foi a motivação do crime e que ambos teriam sido mortos em dias distinto, com Thiago sendo sequestrado e morto entre quinta-feira, dia 22 de maio, e sexta-feira, dia 23 de maio.
A Polícia acredita que Rian provavelmente teria sido morto entre esse domingo, dia 25 de maio, e essa segunda-feira, dia 26 de maio. Amigos de ambas as vítimas disseram que se tratavam de pessoas boas e religiosas.
De acordo com as investigações, a organização criminosa ordenou a morte de Thiago por ele supostamente estar envolvido em um furto de fios de cobre. Em relação a Rian, os criminosas acreditam que ele tenha abusado sexualmente uma criança. Porém, as autoridades não confirmaram se as acusações procedem.
Ao menos seis pessoas seguem sendo investigadas pelo envolvimentos nos crimes. A Polícia apreendeu dois menores e prendeu um homem nesta quarta-feira, dia 28 de maio. Os nomes deles não foram divulgados, até o momento.
De acordo com o delegado, a polícia chegou aos corpos após familiares denunciarem o desaparecimento dele em uma delegacia. Os corpos foram achados em estado de decomposição em uma área de mata frequentemente utilizada para a desova de corpos.
Ainda segundo as autoridades, a polícia não tinha conhecimento do desaparecimento da outra vítima e não se sabe se a família já reivindicou o seu corpo.
