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Suspeito de ter tirado a vida de empresário encontrado dentro de buraco em Interlagos é identificado, diz a polícia

O caso segue sob investigação.

A Polícia Civil de São Paulo identificou o principal suspeito pela morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, cujo corpo foi encontrado no interior de um buraco dentro do Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da capital.

O crime, que está sendo tratado como homicídio, ocorreu após Adalberto ter desaparecido no dia 30 de maio, uma sexta-feira, quando participou de um festival de motos no local. O corpo só foi localizado no dia 3 de junho por um funcionário que trabalhava em uma obra nas proximidades.

De acordo com a investigação conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o suspeito é um dos seguranças que atuaram durante o evento. Ele é lutador de jiu-jitsu e possui antecedentes por furto e ameaça.

O nome do investigado não foi revelado. Na manhã desta sexta-feira, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, e as autoridades recolheram equipamentos como notebooks, celulares e munições calibre .38.

Quatro pessoas, entre elas o segurança, foram levadas à delegacia para prestar esclarecimentos adicionais. Imagens de câmeras de segurança registraram Adalberto caminhando no estacionamento do autódromo nos últimos momentos em que foi visto com vida.

O corpo foi encontrado em um buraco de cerca de três metros de profundidade e 70 centímetros de diâmetro, sem calças nem tênis, o que aumentou as suspeitas de envolvimento de terceiros.

Um laudo pericial confirmou que a morte foi causada por asfixia violenta. Marcas no pescoço indicam possível esganadura, mas a polícia também analisa a hipótese de compressão torácica, possivelmente causada por um joelho.

Os investigadores ainda tentam determinar se Adalberto foi morto antes ou depois de ser colocado no buraco. Amostras de sangue encontradas em seu carro correspondem ao DNA do empresário, mas também foi identificado material genético feminino, ainda sem identificação, que não pertence à esposa da vítima.

Embora exames toxicológicos não tenham indicado a presença de substâncias ilícitas ou álcool, um amigo da vítima relatou que ambos haviam consumido maconha e cerveja no dia do evento.

A polícia continua investigando todos os elementos do caso para esclarecer a dinâmica dos fatos e confirmar os envolvidos no crime. Este caso chamou a atenção de todo o Brasil.

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