Sobe para 15 o número de desaparecidos após ponte entre Maranhão e Tocantins desabar com veículos; número de mortos também subiu
O número de desaparecidos subiu apóns a ponte ter desabafo entre MA e TO. O número de mortos também subiu e muitos lamentam a triste situação.
Neste último domingo, dia 22 de dezembro, o vão central da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizado na BR-226, desabou sobre o Rio Tocantins, e no momento, foi divulgado que o número de desaparecidos subiu para quinze.
A informação acaba de ser confirmada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). O acidente também resultou em três mortes, sendo dito que oito veículos despencaram da ponte no momento em que ela caiu.
A ponte, que conecta as regiões de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, desabou no momento em que vários veículos a atravessavam. Por precaução, a rodovia BR-226 foi interditada, para que as autoridades possam trabalhar no local.
Segundo informações do ministro dos Transportes, Renan Filho, equipes foram enviadas até o local para avaliar quais foram os danos causados e investigar mais detalhes do ocorrido.
“Equipes da autarquia estão se deslocando para o local visando avaliar a situação, apurar as possíveis causas e tomar as medidas necessárias”, disse ele, ao se pronunciar sobre o assunto. A possibilidade da ponte ser reconstruída será levada em consideração.
As operações de busca foram temporariamente suspensas após relatos de que um dos caminhões que caiu no rio transportava substâncias perigosas, como ácido sulfúrico e agrotóxicos.
Autoridades ambientais, alertaram a população sobre os riscos de contaminação. O uso da água do Rio Tocantins para consumo ou banho foi proibido em várias cidades próximas e também foi suspensa a captação de água em algumas localidades.
A PRF mobilizou equipamentos especiais para retomar as buscas com segurança, enquanto fortes chuvas dificultam os trabalhos. Além disso, rotas alternativas foram divulgadas para motoristas que utilizam a BR-226, permitindo desviar da área interditada.
O inspetor Antônio Noberto, da PRF, expressou preocupação com o aumento do número de desaparecidos, enquanto amigos e familiares aguardam notícias de seus entes queridos. O impacto ambiental e humano do colapso permanece sendo avaliado pelas autoridades.