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Sepultamento de uma das vítimas da emboscada de Icaraíma (PR) foi marcado por muita comoção: ‘Lágrimas de dor’

O crime bárbaro ganhou repercussão em todo o Brasil.

Na noite desta última sexta-feira (19), foi sepultado no cemitério municipal de Icaraíma, no noroeste do Paraná, o corpo de Alencar Gonçalves de Souza, de 36 anos.

O momento de despedida ocorreu de maneira reservada, em respeito à decisão dos familiares, que optaram por uma cerimônia discreta, em meio a um clima de comoção silenciosa.

A escolha por maior privacidade refletiu o desejo da família de preservar o luto e resguardar especialmente o pai de Alencar, diante da intensa repercussão do caso. Após a liberação do corpo pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Umuarama, o traslado até a cidade natal foi acompanhado por parentes próximos.

A cerimônia religiosa, conduzida por um padre, teve início apenas após a chegada de um dos irmãos de Alencar, marcando um momento de união e solidariedade familiar antes do sepultamento.

“Agora nossas lágrimas são de dor, mas a espera acabou. Precisávamos dar a ele o lugar de descanso que merece”, desabafou Alesandra Gonçalves de Souza, de 37 anos, irmã da vítima.

A morte de Alencar foi confirmada junto à de outros três homens que estavam desaparecidos na região. Todos foram localizados no mesmo ponto, em uma área próxima ao local onde um veículo havia sido encontrado anteriormente.

A busca mobilizou autoridades estaduais e atraiu atenção pela complexidade do caso. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, as investigações continuam para esclarecer os acontecimentos e identificar os responsáveis.

Relatos preliminares indicam que Alencar teria se envolvido com os demais homens em uma viagem originada em São Paulo, supostamente motivada por questões financeiras. Apesar das informações iniciais, o caso segue sob apuração das autoridades competentes, que mantêm cautela quanto aos detalhes.

A repercussão gerada reacende debates sobre a segurança em áreas rurais e o risco envolvido em disputas particulares. Em meio à dor, a família de Alencar tenta encontrar conforto na união e nas manifestações de apoio recebidas.

O caso segue em investigação, com a expectativa de respostas que possam trazer algum alento aos que ficaram. Os principais suspeitos seguem foragidos e as investigações sobre o paradeiro de pai e filho continuam.

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