Pilotar uma moto aquática pode parecer uma atividade simples e divertida, mas, assim como uma motocicleta tradicional, exige habilidade, treinamento e conhecimento das normas de segurança. A falta de experiência, o excesso de confiança e o desconhecimento dos riscos podem transformar o lazer em tragédia. Infelizmente, foi o que aconteceu em Caxambu do Sul, no Oeste de Santa Catarina, onde uma adolescente de 14 anos perdeu a vida em um acidente de jet ski.
O acidente ocorreu na tarde do último domingo, dia 9 de março. Yasmin Sofia Alves de Lima pilotava a moto aquática quando colidiu com uma embarcação abandonada próxima à margem do lago.
A jovem chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu pouco depois. Segundo familiares, o jet ski havia sido alugado para um dia de lazer na barragem de Caxambu.
No entanto, Yasmin não tinha permissão para conduzir o veículo. Aproveitando um momento de distração do pai, que havia saído para abastecer a van, a adolescente pegou o jet ski sozinha, o que resultou no acidente fatal.
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar as circunstâncias da tragédia e esclarecer eventuais responsabilidades. O velório da jovem ocorre na Casa Mortuária de Caxambu do Sul, e seu sepultamento foi marcado para o final da tarde desta segunda, dia 10 de março.
A tragédia reacende o alerta sobre a necessidade de cumprimento das normas para uso de motos aquáticas. A legislação exige que o condutor tenha uma habilitação específica, conhecida como motonauta, além de respeitar regras de segurança para evitar acidentes.
O caso de Yasmin reforça a importância de supervisão rigorosa ao permitir que menores de idade tenham acesso a esses veículos potentes, que podem ser tão perigosos quanto qualquer outro meio de transporte motorizado.
