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Reação de Lula ao saber de megaoperação no RJ que deixou vários mortos é divulgada

A reação do presidente chegou a ser compartilhada por um de seus ministros ao ser abordado o assunto. Mais detalhes foram expostos.

Após a megaoperação policial que deixou um rastro de mortos no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se disse “estarrecido” com o número de vítimas, em uma reunião de emergência convocada nesta última quarta-feira, dia 29 de outubro.

A reação do presidente foi revelada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que classificou a ação como “extremamente cruenta (referência ao sangue derramado) e violenta”.

As fontes da reação do presidente são do próprio ministro, que, em coletiva de imprensa, detalhou a posição do governo federal diante do recente acontecimento.

Lewandowski ressaltou que a responsabilidade pela segurança pública é dos estados, mas criticou a falta de comunicação do governo do Rio sobre a operação, que mirou o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha.

Com a notícia da reunião, a dimensão da crise veio à tona. O governo do Rio de Janeiro confirma 121 mortes na operação de terça-feira, a mais letal da história do estado.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, revelou que a PF chegou a ser contatada em “nível operacional”, mas avaliou que a ação “não era razoável” e não correspondia ao seu modo de atuação.

Diante da situação, a possibilidade de uma intervenção federal, nos moldes de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO), veio à tona. O ministro explicou que a medida é excecional e depende de um pedido formal do governador Cláudio Castro.

O presidente Lula, que acabara de retornar de uma viagem à Ásia, convocou a reunião no Palácio da Alvorada assim que foi informado sobre a gravidade da situação. Ele passou a manhã reunido com ministros para traçar uma estratégia de resposta à crise.

No momento, o governo federal ofereceu ajuda concreta ao Rio de Janeiro, disponibilizando vagas em presídios federais, equipes da Força Nacional e peritos para ajudar na identificação dos corpos.

Lewandowski afirmou que ainda nesta quarta-feira se reunirá com o governador Cláudio Castro para ouvir as necessidades do estado e formalizar se haverá necessidade de apoio.

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