Quem era o namorado de Priscila Belfort quando a jovem desapareceu de forma misteriosa há cerca 20 anos
O caso continua sem solução definitiva.
O lançamento do documentário ‘Volta Priscila’, disponível no Disney+, trouxe novamente à tona o desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, ocorrido em 2004.
A série documental reacendeu discussões sobre a relação de Priscila com seu então namorado, cuja identidade, apesar de não mencionada no filme, é de conhecimento público.
A produção sugere que o desaparecimento da jovem pode ter envolvido complicações decorrentes de um possível aborto, embora a hipótese nunca tenha sido confirmada oficialmente.
Na produção, Joana Prado, esposa de Vitor Belfort, menciona que o namorado de Priscila na época era de uma família influente no Rio de Janeiro.
Segundo reportagens do período, o nome apontado é Luiz Cláudio Corrêa Fortes, filho de Márcio Fortes, ex-deputado federal e ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O comportamento de Luiz Cláudio durante o processo de investigação foi alvo de críticas por parte da família Belfort. Inicialmente, ele afirmou que Priscila havia sido sequestrada, mas, anos depois, mudou seu depoimento e disse que ela teria desaparecido voluntariamente.
A mudança na versão dos fatos levantou suspeitas e fez com que ele fosse cogitado para prestar um novo depoimento em 2007.
No entanto, o caso não avançou, e Luiz Cláudio se manteve afastado dos holofotes desde então, optando por uma vida reservada e sem presença nas redes sociais.
A família de Priscila, por sua vez, nunca obteve respostas concretas sobre o paradeiro da jovem e, ao longo dos anos, enfrentou um doloroso processo de incerteza.
O documentário *Volta Priscila* aborda o desaparecimento e os desdobramentos das investigações, destacando as lacunas que ainda persistem.
Entre elas, a família Belfort questiona a maneira como algumas linhas de investigação foram conduzidas, especialmente aquelas que poderiam vincular o ex-namorado de Priscila a um possível crime.
No quarto e último episódio, são apresentados comportamentos considerados suspeitos do então companheiro da jovem, o que levou a especulações sobre sua possível relação com o desaparecimento.
O caso de Priscila Belfort, que completou 20 anos sem solução, é um dos muitos exemplos de desaparecimentos sem desfecho no Brasil.
A ausência de respostas e a falta de avanço nas investigações fazem com que a dor da família se perpetue, gerando um sentimento de injustiça e impunidade.
A série documental oferece uma oportunidade para revisitar o caso e talvez encontrar novas informações que possam finalmente trazer algum esclarecimento sobre o destino de Priscila.
Enquanto isso, a busca por respostas continua sendo uma ferida aberta para os familiares e amigos, que ainda esperam por um desfecho definitivo.