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PM que morreu não queria participar de treinamento em que tragédia aconteceu, diz esposa

PM morreu nesta última quinta, dia 21 de novembro

A dor de perder um ente querido é avassaladora, e para Sara Paschoarelli, essa realidade foi ainda mais cruel. A esposa de Alan Roberto de Freitas Silva, cabo da Polícia Militar, vive agora com o vazio deixado pela perda de seu marido, que morreu tragicamente durante um treinamento em Ribeirão Preto, São Paulo.

Entre lágrimas e indignação, ela revela que ele sequer desejava participar do curso que culminaria em sua morte. Alan, de 35 anos, integrava um treinamento da Força Tática que começou em 14 de outubro.

Quatro dias depois, ele passou mal após engasgar com um pedaço de frango durante uma refeição às pressas, comum em rotinas intensas de treinamentos militares. De acordo com Sara, ele mencionou que tinha pouquíssimo tempo para comer, e já na primeira garfada percebeu que algo estava errado.

Mesmo socorrido e levado para uma unidade de emergência, o cabo não resistiu às complicações e faleceu após 33 dias internado. Além da dor da perda, a família enfrenta questões que agravam o luto.

A Polícia Militar investiga as circunstâncias da morte, mas Alan nunca apresentou condições de saúde que justificassem a fatalidade, conforme ressalta seu pai, Wellington Aires Silva. Para ele, as alegações de uma possível doença pré-existente no boletim de ocorrência são infundadas e desrespeitosas.

Nos momentos finais, Sara pôde ouvir de Alan palavras de esperança: ele acreditava que logo estaria em casa comendo pizza, um pequeno conforto diante da dura rotina. Agora, a família clama por justiça e respostas, desejando que tragédias como esta não voltem a acontecer.

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