As autoridades disseram o que Bolsonaro teria feito em meio a uma tentativa de golpe de Estado. Mais detalhes foram expostos e chamaram atenção.
A PF (Polícia Federal), concluiu, de forma recente, que o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro teria elaborado, ajustado e enxugado a que foi chamada ‘minuta do golpe’, um documento que previa a intervenção no Poder Judiciário para impedir a posse de Lula (PT).
O documento também pretenia convocar novas eleições, e com as investigações, também foi relatado o movimento de militares de elites que teriam um plano para aplicar um golpe de Estado de 2022, que podia culminar no assassinato de Lula.
Evidências contra Bolsonaro
Conforme apurado, Bolsonaro teria se reunido em 9 de dezembro de 2022 com o general Estevam Cals Theofilo, então comandante do Exército, para organizar o apoio militar ao plano.
Mensagens trocadas entre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o general Freire Gomes, na época comandante do Exército, indicam que o ex-presidente foi pressionado por deputados a “tomar uma medida mais pesada” e “enxugou” o decreto golpista.
Nesta terça-feira, dia 19 de novembro, a PF deflagrou a Operação Contragolpe, desarticulando uma organização criminosa que planejava não só o golpe de Estado, mas também o assassinato de Lula, seu vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
O plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, envolvia militares da ativa e da reserva, além de um policial federal. Foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva e 15 medidas cautelares.
A operação recebeu autorização do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, que era visto como um dos alvos do golpe que tinha o objetivo de se concretizar.
