Pai perdeu a vida diante da filha por causa de um inseto; caso serve de alerta

O caso chocou a comunidade local.

Um episódio ocorrido nesta terça-feira (9), que teve como cenário o município de Apiúna, que fica no Vale do Itajaí, localizado no interior do estado de Santa Catarina, chamou atenção para os riscos de reações alérgicas graves provocadas por insetos.

Jailson Berkembrock, de 40 anos, não resistiu após ser picado por uma abelha nas proximidades de sua residência. Mesmo conseguindo entrar em casa, pedir ajuda à filha e tomar a medicação de emergência que sempre mantinha à disposição, a reação avançou rapidamente e ele entrou em parada cardiorrespiratória.

O socorro foi acionado de imediato e mobilizou bombeiros voluntários e uma equipe do Samu. No entanto, o deslocamento até a localidade exigiu mais de 30 minutos devido à distância.

Ao chegarem, os profissionais iniciaram manobras de reanimação que se estenderam por cerca de 40 minutos, mas o quadro não foi revertido. O falecimento foi confirmado às 16h20min.

Essa não foi a primeira vez que Jailson enfrentou uma situação semelhante. Seis anos antes, ele já havia sofrido um episódio de choque anafilático após picadas de abelha, que também o levaram a uma parada cardíaca.

Naquele momento, o atendimento médico conseguiu reverter o quadro, embora ele tenha enfrentado complicações posteriores, como um acidente vascular cerebral. Desde então, convivia com a necessidade de manter remédios sempre à mão, ciente da gravidade de sua condição.

O caso evidencia a rapidez com que reações alérgicas severas, conhecidas como anafilaxia, podem evoluir, tornando o atendimento imediato um fator decisivo para a sobrevivência.

Especialistas alertam que pessoas diagnosticadas com esse tipo de alergia devem portar injetores de adrenalina, que podem ser aplicados de forma rápida e eficiente enquanto o socorro especializado não chega.

A morte de Jailson reforça a necessidade de conscientização sobre alergias graves, especialmente em locais mais afastados, onde o tempo de resposta das equipes de emergência pode ser maior.

Situações como essa mostram a importância da prevenção, da informação e do acesso a recursos adequados para salvar vidas em casos de risco iminente.