Caiu como bomba sobre os bolsonaristas o elogio de Trump sistema eleitoral brasileiro; vídeo

Bolsonaro e aliados que enxergam Trump como ídolo, foram pegos de surpresa pelo presidente dos EUA.
Uma nova ordem executiva publicada nesta terça-feira pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promete reformular profundamente o sistema eleitoral do país, introduzindo normas mais rígidas e padronizadas em nível nacional.
Entre os aspectos mais surpreendentes do documento está a citação de países como Brasil e Índia como modelos de boas práticas, destacando a adoção de tecnologias biométricas e bancos de dados centralizados para autenticação de eleitores.
O Brasil, por exemplo, é elogiado pelo uso de um sistema gerido pelo Tribunal Superior Eleitoral, que reúne informações biométricas obrigatórias dos cidadãos, aumentando, segundo a Casa Branca, a segurança e a confiabilidade dos pleitos.
A nova diretriz norte-americana parte da premissa de que os Estados Unidos, ao contrário de várias democracias avançadas ou em desenvolvimento, ainda dependem da autodeclaração dos eleitores no momento do registro, sem uma verificação sistemática de identidade.
A proposta de Trump aponta falhas estruturais na atual condução das eleições, como a inexistência de critérios uniformes de identificação, a vulnerabilidade de sistemas eletrônicos sem registro físico dos votos e o excesso de permissividade na votação por correio.
Como resposta, o governo estabelece medidas de impacto imediato. Entre elas está a exigência de comprovação de cidadania para qualquer cidadão que deseje se registrar como eleitor, por meio de documentos oficiais como passaporte, carteira de motorista padronizada nacionalmente ou identificação militar.
O Departamento de Segurança Interna ficará encarregado de cruzar os dados com registros de imigração para evitar inscrições irregulares de estrangeiros. Outra mudança significativa é o fim da aceitação de votos por correio que cheguem após o dia oficial da eleição, prática ainda comum em vários estados americanos.
Além disso, será exigido que todas as máquinas de votação gerem um comprovante físico do voto, com a proibição do uso de códigos de barras ou QR codes, exceto em casos de acessibilidade. A intenção é reforçar a auditabilidade dos resultados e evitar fraudes digitais.
No combate à influência estrangeira, o Departamento de Justiça assumirá a tarefa de investigar doações internacionais a campanhas políticas e organizações não governamentais envolvidas no processo eleitoral.
Pessoas que não sejam cidadãs norte-americanas serão impedidas de ocupar cargos em administrações eleitorais locais ou nacionais. A implementação das novas regras terá prazos curtos, que variam entre 30 e 180 dias, e exigirá a atuação coordenada entre diferentes órgãos do governo federal e os estados.
Aqueles que não cumprirem as determinações poderão perder acesso a recursos federais, e os casos de fraude eleitoral passarão a ter prioridade no sistema judiciário.
A proposta de Trump marca uma mudança drástica na abordagem sobre a integridade eleitoral nos Estados Unidos, com foco em centralização, controle e segurança.
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A referência a modelos estrangeiros, especialmente o brasileiro, destaca o interesse em importar mecanismos considerados eficazes para reforçar a confiança no processo democrático norte-americano.
A adoção dessas medidas, no entanto, pode gerar controvérsias e debates sobre os limites entre segurança e acesso ao voto. Vale ressaltar que já foi comprovado que o sistema eleitoral brasileiro é considerado um dos mais seguros do mundo.