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No velório, pai de Juliana Marins faz novas revelações à imprensa

Pai de Juliana conversou com imprensa ao chegar no velório da filha

A perda de uma filha tão jovem é algo que nenhum pai espera enfrentar especialmente em circunstâncias tão distantes e inesperadas. Amigos e familiares de Juliana Marins, de 26 anos, enfrentam uma dor intensa e silenciosa após a publicitária perder a vida durante uma trilha em uma área turística na Indonésia.

O que começou como um passeio em meio à natureza terminou com uma despedida precoce e muitas perguntas sem resposta. Juliana realizava uma trilha na Ilha de Lombok quando sofreu um acidente.

A falta de estrutura local para socorro imediato foi apontada pelo pai, Manoel Marins, como um fator decisivo no desfecho da situação. Em entrevista concedida durante o velório da filha, ele contou detalhes que revelam falhas sérias na condução do resgate.

Segundo o pai de Juliana, havia apenas um helicóptero disponível, que não era do governo, e sim de uma mineradora. Mas que o tempo entre o acidente e a comunicação com a Defesa Civil foi longo demais. Quando tomaram alguma atitude, já era tarde.

Manoel relatou ainda que as primeiras imagens feitas por drone mostravam Juliana acenando, dando a entender que ainda havia esperança. No entanto, ela já estava em uma encosta, em condição delicada. A sensação da família é de que, com uma resposta mais rápida, o resultado poderia ter sido diferente.

”Se evitarem novas mortes, a vida dela não foi em vão”, diz o pai de Juliana Marins durante enterro no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, nesta sexta-feira (4)

📸: Gabriel Leonardo / Agenda do Poder pic.twitter.com/WuGaYjOheQ

— Agenda do Poder (@agendadopoder) July 4, 2025

A família aguarda o laudo da segunda necropsia realizada no Brasil, que pode ajudar a esclarecer o que exatamente causou a morte da jovem. Juliana era descrita como alegre, curiosa e apaixonada por viagens.

Seu caso ganhou repercussão internacional, levantando um importante alerta sobre segurança e infraestrutura em destinos turísticos. Amigos, parentes e desconhecidos se uniram em apoio, deixando claro: a memória de Juliana permanecerá viva, e a busca por respostas continua.

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