Nenhuma mãe deveria passar pela dor de perder uma filha de forma tão cruel. O luto se torna ainda mais angustiante quando a despedida vem acompanhada de perguntas sem resposta, revolta e um pedido desesperado por justiça.
Para a família de Maria Gabriela Nunes, de apenas 14 anos, a tristeza é imensurável. A adolescente, que saiu de casa para um simples passeio, teve seu destino selado de maneira brutal. Maria Gabriela desapareceu no dia 12 de fevereiro, em Navegantes, Santa Catarina, após sair com o namorado, de 22 anos.
Dois dias depois, seu corpo foi encontrado no rio Itajaí-Açu por uma equipe que trabalhava na limpeza de uma piscina próxima ao local. O corpo apresentava múltiplas perfurações e marcas de agressão, indicando um crime violento.
A Polícia Civil de Itajaí iniciou rapidamente as investigações e, no sábado, dia 15 de fevereiro, prendeu um homem de 23 anos suspeito de envolvimento no feminicídio e ocultação de cadáver. O suspeito tentou fugir após tomar conhecimento da investigação, mas foi localizado e detido.
Durante a operação, aparelhos celulares foram apreendidos para auxiliar na apuração do caso. A perícia e o Instituto Médico Legal (IML) confirmaram que Maria Gabriela foi vítima de violência antes de ser jogada no rio.
A suspeita é de que o crime tenha sido motivado pelo relacionamento conturbado da jovem, que, segundo amigos, já havia sofrido agressões do namorado. Agora, a família da adolescente clama por justiça, esperando que o responsável seja devidamente punido. Durante velório a mãe da adolescente chorou e pediu justiça.
O caso serve como um alerta para o aumento alarmante da violência contra mulheres e reforça a necessidade de medidas mais rígidas para proteger vítimas de relacionamentos abusivos.
