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Mulher que foi morta pelo próprio marido é identificada; surpreendente motivação do crime é revelada

Corpo da mulher foi encontrado com 4 perfurações

Os números de violência doméstica no Brasil continuam alarmantes, revelando um problema social que se repete em lares de todas as classes e regiões. Diariamente, histórias de agressões, ameaças e abusos chegam às autoridades e, em muitos casos, o desfecho é o mais doloroso possível.

Por trás dessas estatísticas estão vidas interrompidas por relações marcadas pelo controle, pela posse e pelo ciúme. Em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, mais um episódio chocou a comunidade ao mostrar até onde a intolerância e a falta de diálogo podem chegar.

Marilza Ribeiro Sauer, de 55 anos, foi morta a facadas pelo marido, de 70, dentro de casa. Segundo informações da Polícia Militar, o crime foi motivado por ciúmes após o homem encontrar mensagens trocadas pela esposa com outro homem.

Enfurecido, ele atacou Marilza, desferindo quatro golpes de faca, dois no tórax e dois no abdômen. A vítima ainda foi socorrida por vizinhos e familiares que tentaram contê-la até a chegada dos socorristas. Ela foi encaminhada com vida ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na sala de cirurgia.

O agressor confessou o crime e foi detido em flagrante, sendo levado para a delegacia, onde responderá por feminicídio. Casos como o de Marilza reacendem a discussão sobre os sinais ignorados da violência doméstica.

Especialistas reforçam que o comportamento controlador e o ciúme excessivo costumam ser os primeiros alertas de um relacionamento abusivo. O Paraná, segundo dados recentes do Ministério da Justiça, figura entre os estados com maior número de ocorrências de violência contra a mulher.

Enquanto familiares e amigos tentam lidar com a perda, a morte de Marilza deixa um alerta urgente: é preciso romper o silêncio, denunciar e buscar ajuda antes que o ciclo de violência chegue ao ponto sem retorno.

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