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Morre Denilson, ex-volante do Fluminense!

Denilson Custódio Machado, carinhosamente conhecido como “Rei Zulu”, foi um volante que deixou uma marca indelével na história do Fluminense. Ele faleceu na noite da última terça-feira, 1º de outubro, aos 81 anos de idade. A causa do falecimento ainda não foi divulgada, deixando um sentimento de tristeza entre os admiradores de sua carreira e entre aqueles que o conheceram.

O velório de Denilson está programado para ocorrer nesta quarta-feira, 2 de outubro, no Cemitério e Crematório Vertical da Penitência, que está localizado no bairro do Caju, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. O horário de visitação será das 14h00 às 17h00, permitindo que amigos, familiares e torcedores se despassem de um grande ícone do futebol brasileiro.

Nascido em Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro, em 28 de março de 1943, Denilson iniciou sua trajetória no futebol no Madureira, onde jogou de 1961 a 1963. Sua passagem pelo clube foi o primeiro passo em uma carreira que o levaria a se tornar uma lenda do Fluminense, um dos clubes mais tradicionais do Brasil.

Após seu tempo no Madureira, Denilson transferiu-se para o Fluminense, nas partidas de 1964 até 1973. Durante esses anos, ele se consolidou como um dos principais jogadores da equipe, veste a camisa 5 e se destacando por sua habilidade, visão de jogo e liderança em campo, características que se tornaram essenciais para o sucesso do tempo.

Ele não foi apenas um jogador de destaque, mas também exerceu a função de capitão por um longo período. Nesse papel, acumulou uma série de títulos importantes, incluindo quatro Campeonatos Cariocas, conquistados nos anos de 1964, 1969, 1971 e 1973. Além disso, sua trajetória inclui a conquista do Campeonato Brasileiro de 1970, um torneio que hoje é reconhecido como um dos mais

A carreira de Denilson também se estendeu à seleção nacional. Ele teve a oportunidade de representar o Brasil na Copa do Mundo de 1966, realizada na Inglaterra. Durante esse torneio, disputaram-se dois jogos, além de participar de outras sete partidas pela Seleção Brasileira ao longo de sua trajetória esportiva.

Após sua passagem pelo Fluminense, Denilson jogou pelo Rio Negro, no Amazonas, entre 1973 e 1974, onde continuou a demonstrar suas habilidades em campo. Ele encerrou sua carreira de jogador em 1975, quando vestiu a camisa do Vitória, clube em que também atuou como treinador entre 1976 e 1977, marcando sua única incursão na área de treinamento.

Embora sua experiência como técnico tenha sido breve, Denilson continua a ser uma figura admirada e respeitada no mundo do futebol. Sua trajetória é lembrada com carinho tanto por torcedores quanto por colegas de profissão, que autorizaram sua participação ao esporte.

Em nota oficial, o Fluminense Football Club expressou seu pesar pela morte de Denilson. O clube destacou sua importância como jogador e capitão, ressaltando a contribuição inestimável que ele deu à história do Tricolor Carioca ao longo dos anos.

“O Fluminense lamenta profundamente o falecimento de Denílson, o Rei Zulu, que por muitos anos foi capitão do Fluminense”, disse a nota, que enfatizou os títulos conquistados por Denilson e seu papel na Copa do Mundo de 1966.

Ao longo de sua carreira, Denilson vestiu a camisa tricolor em 431 oportunidades, solidificando-se como um dos grandes ídolos da torcida. Sua habilidade em campo, juntamente com sua determinação, fez dele uma referência não apenas para os torcedores, mas também para as futuras gerações de jogadores.

Neste momento difícil, o Fluminense envia suas condolências aos familiares e amigos de Denilson, desejando força e conforto a todos que foram tocados pela presença carismática e influente do ex-jogador.

A trajetória de “Rei Zulu” será sempre lembrada não apenas pelos títulos que conquistou, mas também pela paixão e dedicação que demonstrou ao longo de sua carreira. Seu legado permanece vivo na memória dos torcedores e no coração daqueles que amam o futebol, lembrando a todos nós a importância das atletas como ele na construção da história do esporte no Brasil.

Denilson, com sua trajetória exemplar e seu espírito competitivo, atraiu muitos jovens jogadores para seguir seus passos, mostrando que é possível alcançar grandes conquistas com trabalho árduo e determinação. Ele será sempre uma referência não apenas pelo que conquistou em campo, mas também pelo caráter e pelo respeito demonstrado por todos ao seu redor. A perda de Denilson deixa um vazio na história do Fluminense, mas seu legado permanecerá para sempre nas páginas do futebol brasileiro.

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