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Moraes faz discurso e se defende de críticas do governo dos EUA; veja o vídeo

Manifestação veio à público nesta quinta, dia 27 de fevereiro

O embate entre o governo americano e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ganhou um novo capítulo após uma resposta contundente do magistrado. A tensão diplomática se intensificou depois que o Congresso dos Estados Unidos, sob influência do ex-presidente Donald Trump, aprovou um projeto que pode proibir a entrada de Moraes no país.

A justificativa é que ele estaria violando a liberdade de expressão ao exigir que as redes sociais respeitem as leis brasileiras. O episódio gerou forte repercussão, e a defesa do ministro por parte de figuras do governo brasileiro, como Flávio Dino, trouxe ainda mais peso à discussão.

Durante a leitura de um relatório sobre a Lei de Abuso de Autoridade, Moraes não hesitou em rebater as críticas e destacou que o Brasil não aceita interferência externa. Em um tom firme, declarou: “Deixamos de ser colônia em 1822 e, com coragem, estamos construindo uma República cada vez melhor.”. Sua fala reforça a postura do Brasil de se manter soberano diante de pressões internacionais.

Além disso, o ministro agradeceu publicamente Flávio Dino, que se manifestou em sua defesa. Dino destacou a importância de Moraes na proteção da democracia e das instituições brasileiras, além de ironizar a tentativa de censura ao magistrado.

Moraes, por sua vez, ressaltou que os princípios de autodeterminação dos povos e respeito entre as nações estão na Constituição Brasileira, reforçando que nenhum país pode impor suas regras sobre o Brasil. Veja o discurso de Alexandre de Moraes:

Em meio a tensão com EUA, Moraes defende soberania: “A vida quer de nós é coragem”.

Ministro da Suprema Corte citou aniversário das Nações Unidas para fazer discurso sobre soberania nacional. pic.twitter.com/EQzJq3c577

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, também saiu em defesa de Moraes, afirmando que o Brasil resistiu a tentativas golpistas e que a história não será reescrita por aqueles que apoiaram a ruptura institucional. O conflito com os EUA evidencia um novo campo de batalha geopolítico, onde as decisões do Supremo impactam diretamente a relação entre os dois países.

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