Caso aconteceu nesta segunda, dia 7 de abril, em Itajubá, Sul de Minas Gerais
A tranquila cidade de Itajubá, no Sul de Minas Gerais, amanheceu mergulhada em um clima de luto, revolta e incredulidade nesta segunda, dia 7 de abril. Em plena luz do dia, uma médica oftalmologista de apenas 33 anos foi brutalmente assassinada a tiros.
Em um crime que chocou a população e expôs a crueldade com que vidas são interrompidas, mesmo em locais tradicionalmente pacatos. A vítima, identificada como Paula Sandri Frantz, foi encontrada sem vida dentro de sua caminhonete, alvejada com pelo menos seis disparos.
A Polícia Militar agiu rapidamente após receber as primeiras denúncias e, por meio da análise de câmeras de segurança, conseguiu identificar o carro utilizado pelos autores. Um cerco foi montado e os suspeitos foram interceptados na rodovia MG-350, em Delfim Moreira, município vizinho.
Dois jovens foram detidos: um homem de 26 anos e um adolescente de 16, ambos naturais de Campo Grande (MS). Eles estavam armados e, segundo informações da PM, confessaram o crime.
A motivação ainda é um mistério, já que as autoridades descartaram, preliminarmente, as possibilidades de assalto ou crime passional. Nada foi roubado da vítima, o que aumenta ainda mais o clima de perplexidade em torno do caso.
Nas redes sociais, amigos e pacientes de Paula expressaram profundo pesar, destacando sua dedicação à medicina e o carinho com que tratava todos ao seu redor. A jovem médica era bastante conhecida na região e sua morte deixa um vazio difícil de preencher.
Enquanto a polícia segue investigando os motivos por trás do assassinato, a população de Itajubá exige justiça e respostas. Um crime tão brutal, cometido em plena luz do dia, escancara a urgência de segurança e paz, mesmo em cidades onde a violência parecia distante.
