Lembra do bebê que fumava 40 cigarros por dia? 15 anos após, ele acabou sendo m… Ver mais

O programa , exibido pela Record TV, voltou a mexer com a memória do público ao revisitar uma história que chocou o mundo há mais de uma década. Sob a condução de Geraldo Luís, a atração trouxe de volta aos holofotes Ardi Rizal, conhecido como o “bebê fumante da Indonésia”.
Aos apenas um ano e meio de idade, o garoto escandalizou a opinião pública internacional ao ser filmado consumindo cerca de 40 cigarros por dia, sentado em um pequeno triciclo de brinquedo. As imagens correram o mundo e transformaram Ardi em símbolo da vulnerabilidade infantil diante do vício precoce e da falta de políticas públicas efetivas de prevenção ao tabagismo.
Agora adolescente, Ardi Rizal desembarcou no Brasil a convite do programa dominical. O reencontro com o público, marcado por emoção e curiosidade, revelou um jovem que há seis anos conseguiu vencer o vício e deixar para trás um passado marcado pela dependência. A equipe do preparou não apenas uma jornada de lazer, incluindo passeios à beira-mar, mas também uma bateria de exames médicos para verificar possíveis sequelas do tabagismo infantil.
O quadro não era apenas televisivo, mas carregava um forte tom de responsabilidade social, ao revisitar uma história emblemática e trazer informações relevantes sobre saúde pública.
Os exames realizados em São Paulo, sob a supervisão do médico Antonio Sproesser, do Hospital Moriah, trouxeram um alívio não apenas para a família de Ardi, mas também para todos que acompanharam o caso desde o início.
De acordo com o especialista, os resultados descartaram a presença de lesões pulmonares graves, como câncer, tumores ou enfisema. O diagnóstico positivo surpreendeu, já que os anos iniciais da vida do jovem foram fortemente marcados pelo consumo de nicotina em níveis alarmantes para qualquer faixa etária.
A notícia deu um novo tom à narrativa: o bebê que simbolizou o perigo extremo do cigarro agora surge como exemplo de superação e esperança.
Emocionado, o apresentador Geraldo Luís não escondeu o alívio diante do resultado dos exames. “Havia uma grande preocupação sobre como estaria a saúde dele depois de tudo o que viveu.
Felizmente, os médicos confirmaram que Ardi está bem, e agradeço a Deus por isso”, declarou ao público. A fala ecoou entre os telespectadores, que acompanharam atentos não apenas o reencontro com um personagem marcante, mas também a mensagem de que é possível vencer o tabagismo, mesmo em situações extremas.
Para muitos, a presença do jovem no palco brasileiro foi uma espécie de “segunda chance” concedida pela vida.
A trajetória de Ardi Rizal vai além de uma curiosidade televisiva. Sua história é um lembrete poderoso das consequências do contato precoce com substâncias nocivas e do impacto cultural que pode perpetuar hábitos destrutivos.
Na época em que ganhou notoriedade, especialistas chamaram a atenção para o contexto social da Indonésia, país onde a indústria do tabaco é fortemente presente e onde o cigarro é vendido livremente, sem restrições rigorosas de idade. Crianças, em muitos casos, têm acesso facilitado ao produto, o que explica como Ardi conseguiu iniciar um consumo tão precoce e em quantidade tão elevada.
Por outro lado, a recuperação do jovem também evidencia a importância de políticas de saúde, da conscientização familiar e do apoio médico para reverter quadros de dependência. O caso de Ardi Rizal é frequentemente usado por organizações antitabagistas como exemplo extremo do alcance da indústria do cigarro e da necessidade de campanhas educativas contínuas.
Hoje, ele não apenas simboliza os riscos, mas também a possibilidade real de mudança e recomeço. Sua vida se transformou em um testemunho vivo de que abandonar o tabaco não só salva vidas como também resgata futuros.
Ao revisitar essa trajetória, o reforçou seu papel de unir entretenimento à informação de interesse público.
Mais do que recordar um episódio chocante, o programa lançou luz sobre um debate global: como proteger as novas gerações dos efeitos devastadores do tabagismo e quais medidas podem ser tomadas para evitar que histórias como a de Ardi Rizal se repitam. Em um país como o Brasil, onde campanhas de combate ao cigarro já renderam resultados expressivos, a presença do “ex-bebê fumante” serve de alerta para que a luta contra a nicotina nunca seja abandonada. Afinal, cada história de superação, como a dele, é também um convite à reflexão coletiva sobre saúde, responsabilidade e futuro