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Justiça americana surpreende em decisão e rejeita liminar do Rumble contra Moraes

Embate entre empresas de redes sociais e Alexandre de Moraes segue no ano de 2025

A disputa entre Alexandre de Moraes e plataformas de redes sociais já dura anos e segue esquentando. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) tem sido uma figura central na regulamentação do conteúdo digital no Brasil, ordenando bloqueios e remoção de perfis considerados propagadores de desinformação e discursos antidemocráticos.

Por outro lado, empresas estrangeiras, especialmente aquelas ligadas a setores conservadores, contestam suas decisões, alegando censura. O mais recente capítulo dessa batalha ocorreu nos Estados Unidos, onde a plataforma Rumble e a Trump Media tentaram uma ação judicial contra Moraes, mas tiveram seu pedido de liminar rejeitado.

A Justiça americana negou a liminar solicitada pelas empresas, que pediam o reconhecimento da ilegalidade das decisões de Moraes em território dos EUA. No entendimento da magistrada responsável pelo caso, a ação apresentou falhas na documentação e questões jurídicas pendentes sobre jurisdição.

A decisão destacou, ainda, que o tribunal não identificou qualquer esforço do governo brasileiro ou do próprio ministro para adaptar suas ordens aos protocolos legais internacionais. A ação do Rumble e da Trump Media foi motivada pelo bloqueio de contas na plataforma, incluindo a do blogueiro Allan dos Santos, que vive nos EUA e é considerado foragido pela Justiça brasileira.

Moraes já havia determinado anteriormente sua prisão e exigido que redes sociais restringissem seu acesso e interrompessem repasses financeiros. Enquanto gigantes como YouTube, Facebook e Twitter acataram as determinações, o Rumble se recusou a cumprir as ordens, levando a uma escalada judicial.

A rejeição da liminar não encerra o caso, mas representa um revés para o Rumble e aliados de Donald Trump, que alegam perseguição política. Nos bastidores, o episódio também alimentou novos ataques de Elon Musk contra Alexandre de Moraes, reacendendo o debate sobre os limites da regulação digital e a influência de líderes políticos nas plataformas.

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