Jovem de 22 anos que morreu após sofrer mal súbito é identificada

Familiares, amigos e colegas de curso foram tomados por um profundo choque ao receberem a trágica notícia da morte precoce de Dayane de Jesus Barbosa, uma jovem estudante universitária de apenas 22 anos. Inteligente, dedicada e cheia de sonhos, Dayane cursava Relações Internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e viu sua vida interrompida de forma repentina enquanto praticava exercícios em uma academia no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.
A fatalidade ocorreu na última terça, dia 20 de maio, deixando uma comunidade inteira em luto. O que deveria ser uma rotina saudável se transformou em um pesadelo. Dayane se sentou em uma das máquinas de musculação quando, inesperadamente, desmaiou.
O que se seguiu foi um episódio angustiante de tentativa de reanimação por parte de outros frequentadores da academia, enquanto o socorro médico não chegava. Infelizmente, os esforços foram em vão.
Uma das descobertas mais graves após o incidente foi a ausência de um equipamento fundamental: o desfibrilador. Obrigatório por lei em estabelecimentos como academias, o aparelho pode ser decisivo em casos de parada cardíaca exatamente o que acometeu a jovem.
A falta desse recurso motivou a interdição do local, atualmente sob investigação da Polícia Civil, que apura se houve negligência por parte da administração da academia. Veja momento que a jovem passa mal:
O Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ (IRID) decretou luto oficial por três dias e publicou nota de pesar, expressando solidariedade à família e prestando homenagens à aluna.
A academia, por sua vez, publicou um comunicado informando o fechamento temporário da unidade “em respeito à dor da comunidade”. O caso levanta novamente o debate sobre a responsabilidade legal e moral de espaços voltados ao bem-estar físico.
A morte de Dayane evidencia como a ausência de protocolos básicos pode transformar um ambiente de saúde em palco de tragédia. As investigações continuam, e a expectativa é de que o ocorrido sirva de alerta para que falhas como essa não voltem a se repetir.