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Jornalista é morta horas após conseguir medida protetiva contra ex

Um feminicídio chocou a cidade de Campo Grande na noite de quarta-feira, quando a jornalista e servidora do Ministério Público do Trabalho, Vanessa Ricarte, de 42 anos, foi assassinada pelo ex-noivo, identificado como Caio, mesmo após ter conseguido uma medida protetiva contra ele.

O crime aconteceu quando a vítima retornou à sua residência no bairro São Francisco para buscar seus pertences pessoais. O agressor desferiu três golpes de faca no tórax da jornalista, que foi socorrida em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos.

Horas antes do assassinato, Vanessa havia denunciado o ex-noivo por cárcere privado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, onde recebeu a medida protetiva de urgência, que infelizmente não foi suficiente para impedir a tragédia.

A Polícia Militar efetuou a prisão em flagrante do agressor, que foi encaminhado à delegacia. O suspeito deverá passar por audiência de custódia nesta quinta-feira para definição dos próximos procedimentos legais.

O corpo da jornalista será velado na Câmara de Vereadores de Campo Grande, com sepultamento previsto para acontecer na cidade de Três Lagoas, demonstrando o impacto da perda na comunidade local.

Vanessa era uma profissional multifacetada que se destacava nas redes sociais como criadora de conteúdo. Sua presença digital era marcada por publicações sobre literatura, música e jornalismo, evidenciando sua paixão pela comunicação.

Em 2013, a jornalista iniciou um projeto dedicado à promoção de hábitos saudáveis através de um blog. Três anos depois, expandiu sua atuação compartilhando sua experiência pessoal com emagrecimento e sua jornada como empreendedora no segmento de brechós.

A notícia do falecimento gerou comoção nas redes sociais, onde amigos e familiares compartilham mensagens de luto e indignação, recordando a memória de uma mulher querida por todos que a conheciam.

O caso está sob investigação das autoridades policiais, que buscam esclarecer todos os detalhes que levaram ao crime. O episódio ressalta a fragilidade dos mecanismos de proteção às mulheres vítimas de violência.

Este feminicídio expõe mais uma vez a gravidade da violência contra a mulher no Brasil, onde medidas protetivas nem sempre são suficientes para garantir a segurança das vítimas que denunciam seus agressores.

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