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Influenciador Mau Mau é preso em flagrante com arma ilegal e exposto em operação bilionária 😱

O influenciador digital Maurício Martins Júnior, conhecido como Maumau ZK, foi preso nesta quarta-feira (7/8) durante a Operação Desfortuna, deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Famoso por vídeos de humor em academias, lives de Free Fire e ostentação nas redes, ele se tornou alvo da investigação por envolvimento com a divulgação do Jogo do Tigrinho — plataforma considerada ilegal no Brasil.

Durante o cumprimento do mandado, na residência de Maumau em Arujá (SP), a polícia encontrou uma arma de fogo com numeração raspada, o que resultou em prisão em flagrante por posse ilegal de arma de uso restrito. Além de Maumau, a operação mira dezenas de influenciadores que promoviam jogos de azar digitais, atraindo milhões de seguidores com promessas de lucro fácil e imediatista.

A investigação revelou movimentações financeiras superiores a R$ 4 bilhões entre empresas de fachada, operadores e contas de influenciadores. O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontou indícios de lavagem de dinheiro, enriquecimento incompatível e ocultação de patrimônio. Entre os outros citados estão nomes como Bia Miranda, Gato Preto e DJ Buarque, todos investigados por participação ativa no esquema.

As publicações com supostos ganhos diários de R$ 5 mil a R$ 10 mil em poucos cliques funcionavam como isca para seguidores. Os promotores do esquema usavam lives e sorteios para atrair vítimas e movimentar dinheiro em plataformas fora da regulamentação brasileira. A Polícia Civil classifica o grupo como uma rede estruturada, com função hierárquica e divisão de tarefas — características típicas de organização criminosa.

O caso reacende o debate sobre a responsabilidade de influenciadores digitais na promoção de atividades ilegais, especialmente em plataformas como Instagram, TikTok e YouTube. Enquanto Maumau segue detido, a Justiça analisa os próximos passos do processo. E o recado está dado: ostentação pode virar cadeia quando o luxo é financiado por crimes digitais.

Fonte: Metrópoles

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