Identificados pai e filho, turistas de SP, que perderam a vida na região sul da Bahia
Familiares e amigos das vítimas estão desolados.
Destinos turísticos litorâneos são conhecidos por atrair visitantes em busca de descanso, lazer e contato com a natureza. No entanto, casos desoladores e inesperadas podem transformar momentos de alegria em dor.
Foi o que ocorreu na praia do Lugar Comum, que fica no município de Nova Viçosa, que está localizado na região do extremo sul do estado da Bahia, onde um homem e seu filho perderam a vida após um mergulho que terminou de forma fatal.
As vítimas, naturais de São Paulo, estavam na cidade para visitar um parente. O incidente aconteceu na tarde da última terça-feira (8) e mobilizou uma operação de resgate coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar da Bahia.
As buscas foram iniciadas na manhã do dia seguinte, e o corpo do pai, Ailton Inácio Pereira, de 44 anos, foi o primeiro a ser encontrado ainda na quarta-feira (9). O corpo do adolescente, Gustavo Inácio dos Santos, de 17 anos, foi localizado apenas na quinta-feira (10), encerrando dois dias de trabalho das equipes de salvamento.
De acordo com informações da Polícia Civil, o caso foi devidamente registrado e os procedimentos legais foram acionados, incluindo a emissão das guias para perícia e remoção.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Teixeira de Freitas. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre velórios ou sepultamentos. Afogamentos continuam sendo uma das principais causas de mortes acidentais em ambientes aquáticos no Brasil.
Mesmo em praias aparentemente tranquilas, correntes de retorno, marés inesperadas e a ausência de supervisão adequada podem representar sérios riscos, especialmente para banhistas não familiarizados com a região.
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Esse episódio serve como um lembrete doloroso sobre a importância de se adotar medidas preventivas em áreas costeiras. Orientações de segurança, presença de salva-vidas e o conhecimento das condições do mar são essenciais para garantir que momentos de lazer à beira-mar não resultem em perdas irreparáveis.
O caso reforça ainda a necessidade de maior conscientização pública sobre os perigos associados ao ambiente marítimo, mesmo durante viagens de lazer. Mesmo quem sabe nadar deve tomar cuidado.
