Identificado empresário, pai de 10 filhos, que perdeu a vida em ataque covarde; câmera de segurança flagrou o crime

A vítima foi assassinada em pela luz do dia.

A violência urbana, muitas vezes motivada por conflitos aparentemente banais, continua a vitimar pessoas inocentes em diversas cidades brasileiras e deixando milhares de pessoas enlutadas.

Um evento trágico que teve como cenário a cidade de Sarandi, localizado no interior do estado do Paraná, um episódio trágico interrompeu a rotina de uma das avenidas mais movimentadas da cidade, chocando a comunidade local e evidenciando a escalada de crimes motivados por desentendimentos comerciais.

Na noite de quarta-feira, um empresário de 44 anos foi brutalmente assassinado em frente à própria loja de celulares, localizada na Avenida Montreal. A vítima, identificada como Carlos Eduardo Garcia da Silva, estava na calçada quando foi abordada por dois jovens que chegaram ao local de bicicleta.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que teve início uma discussão, que rapidamente evoluiu para uma agressão fatal. Um dos jovens, de 19 anos, esfaqueou Carlos Eduardo pelas costas, enquanto o outro, de 28 anos e monitorado por tornozeleira eletrônica, ajudava a imobilizá-lo.

Segundo informações da Polícia Civil, o jovem mais novo estaria insatisfeito com a compra de um iPhone com defeito e queria devolver o aparelho. Para pressionar o comerciante, levou consigo o primo, que possui antecedentes criminais.

Após o ataque, a dupla fugiu do local, deixando o empresário gravemente ferido. Carlos Eduardo ainda conseguiu entrar em sua loja, mas não resistiu aos ferimentos. Equipes do Samu foram acionadas, mas ao chegarem apenas puderam constatar o óbito.

A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal isolaram a área, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Maringá. A Delegacia de Polícia Civil de Sarandi segue investigando o caso e já identificou os suspeitos, que estão foragidos.

A morte de Carlos Eduardo, que deixa esposa e dez filhos, escancara os riscos que comerciantes enfrentam no exercício de suas atividades e reforça a necessidade de políticas mais efetivas de prevenção à violência.