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Identificado casal que morreu em grave acidente em Minas Gerais e corpos são liberados

Tragédia resultou em dezenas de óbitos.

Um casal da Bahia foi identificado como vítima fatal do acidente com ônibus da empresa Emtram, ocorrido na madrugada do último sábado em Teófilo Otoni, Minas Gerais. Erinaldo Vieira do Amaral e Anailda Marinho dos Santos foram reconhecidos pelo Instituto Médico Legal de Belo Horizonte através de exames de DNA e registros odontológicos.

A identificação contou com material genético da filha do casal, uma menina de 9 anos que sobreviveu ao acidente e está hospitalizada sob os cuidados do tio paterno. O processo de reconhecimento foi facilitado por um raio-x panorâmico odontológico de Anailda, obtido em uma clínica onde ela realizava tratamento para instalação de aparelho ortodôntico.

Os familiares conseguiram acesso aos registros dentários, incluindo imagens em 4D do rosto de Anailda, que foram fundamentais para a confirmação da identidade. Os corpos estão sendo transportados para Vitória da Conquista, na Bahia, onde familiares se preparam para recebê-los nesta quarta-feira, dia 25 de dezembro.

O velório do casal está programado para hoje, com sepultamento previsto para a manhã do dia 26 de dezembro, conforme informações dos familiares. A família do casal providencia roupas e brinquedos para a filha, que permanece internada sob supervisão médica.

O acidente ocorreu durante a madrugada do dia 21 de dezembro, envolvendo um ônibus da empresa Emtram que trafegava pela região de Teófilo Otoni. A véspera de Natal foi marcada pelos procedimentos de identificação e liberação dos corpos, mobilizando diversos familiares do casal.

O impacto da tragédia afetou não apenas a família direta, mas toda a comunidade de Vitória da Conquista, que se prepara para as últimas homenagens. Os familiares demonstram preocupação com o bem-estar da criança sobrevivente, organizando itens pessoais para seu conforto durante a internação.

A identificação das vítimas envolveu um trabalho conjunto entre as autoridades de Minas Gerais e familiares, que se mobilizaram para agilizar o processo. O caso evidencia a importância dos registros médicos e odontológicos em processos de identificação post-mortem, especialmente em situações de acidentes graves.

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