Identificada mulher que tentou defender marido em briga com vizinho e acabou morta; veja o que aconteceu
Caso aconteceu na tarde deste último domingo, dia 9 de novembro
Resolver desavenças de forma pacífica é um desafio que exige empatia, paciência e diálogo, atitudes que, quando ausentes, podem transformar simples desentendimentos em situações irreversíveis.
Foi o que aconteceu em Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, onde uma discussão entre vizinhos terminou com a morte de uma mulher que tentou evitar que o marido fosse ferido. O caso aconteceu na tarde de domingo, dia 9 de novembro, no bairro Itaoca.
Segundo informações da Polícia Civil, Morgana Caires Corrêa, de 34 anos, foi atingida por um tiro de espingarda enquanto tentava defender o companheiro, Anderson César Alves Silveira, de 43 anos. Ele também foi baleado no peito e permanece internado.
De acordo com o delegado Edson Lopes Júnior, responsável pela investigação, o conflito começou por causa de uma disputa envolvendo um imóvel pertencente à mãe de Anderson. Conforme o relato policial, o inquilino que morava na casa, junto com o irmão, estava desocupando o imóvel quando uma nova discussão teve início.
Um dos homens envolveu-se em uma briga física com Anderson, momento em que o irmão pegou uma espingarda e começou a agredi-lo com coronhadas. Em seguida, ele efetuou disparos contra o casal. Morgana, ao tentar proteger o marido, acabou sendo atingida e não resistiu.
O suspeito fugiu em um Toyota cinza com um reboque acoplado e, até o momento, não foi localizado. A Polícia Civil segue investigando o caso e pede que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja repassada anonimamente pelo Disque-Denúncia 181.
A morte de Morgana causou forte comoção entre familiares e vizinhos. Descrita como uma mulher generosa e muito querida na comunidade, ela deixa uma lembrança marcada por coragem e amor. O episódio reforça um alerta necessário: conflitos do cotidiano, se não mediados com calma, podem escapar ao controle e causar feridas impossíveis de cicatrizar.
