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Identificada advogada que foi morta em ataque no meio da rua em BH

O caso que chocou a comunidade local está sob investigação.

O exercício da advocacia, sobretudo na área criminal, frequentemente expõe profissionais a situações de risco. Em Belo Horizonte, a morte da advogada Kamila Rodrigues, de 31 anos, trouxe à tona a vulnerabilidade de quem atua na defesa de direitos dentro de um contexto de tensão social e judicial.

O episódio ocorreu na manhã desta segunda-feira, no bairro Ermelinda, e gerou forte repercussão na comunidade jurídica. Câmeras de segurança registraram o momento em que a advogada estaciona um furgão amarelo na Rua Otaviano Fabri, utilizado para entregas que fazia com o namorado.

Poucos instantes depois, um carro se aproxima, um homem desce armado e dispara várias vezes contra Kamila. O agressor retorna ao veículo e foge rapidamente. A Polícia Militar encontrou no local pelo menos dez cápsulas de munição, evidenciando a intensidade do ataque.

O corpo da advogada foi recolhido e levado ao Instituto Médico-Legal ainda no fim da manhã. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do crime, com apoio da perícia técnica na coleta de provas e imagens.

Até o momento, não há informações sobre a motivação ou sobre os autores do ataque. Kamila atuava como advogada criminalista, mas também atendia em áreas como direito civil, de família e trabalhista.

Nas redes sociais, mantinha perfil ativo e divulgava sua rotina profissional. A notícia de sua morte repercutiu rapidamente, mobilizando colegas de profissão e entidades ligadas à advocacia.

A Ordem dos Advogados do Brasil emitiu nota oficial classificando o episódio como uma afronta ao Estado Democrático de Direito. A instituição defendeu medidas urgentes para reforçar a segurança da categoria.

Ainda segundo a OAB, tais medidas incluem debates sobre porte de armas, equiparação com outras carreiras jurídicas e a tramitação de projetos de lei que tornem hediondos crimes cometidos contra advogados.

Além disso, anunciou a criação de uma comissão específica para acompanhar as investigações e cobrar punição exemplar aos envolvidos. Para assistir ao vídeo CLIQUE AQUI!

O caso reacende o debate sobre a proteção de profissionais do direito e evidencia a necessidade de políticas públicas que assegurem condições mínimas de segurança para o exercício da advocacia.

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