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Homens suspeitos de roubar casa da família Bolsonaro são presos e dizem q…Ver mais

Dois homens foram presos neste sábado (30) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), acusados de envolvimento no assalto à residência de Rogéria Bolsonaro, em Resende, no sul fluminense. O caso ocorreu no último domingo (24), quando a ex-mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus pais foram feitos reféns durante uma invasão armada.

A ação rápida das autoridades resultou na captura de parte da quadrilha cinco dias após o crime.

Rogéria, que é mãe dos parlamentares Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro, estava em casa com os pais quando foi surpreendida por homens fortemente armados. Os criminosos mantiveram a família sob ameaça enquanto reviravam a residência.

O episódio causou grande repercussão nacional, não apenas pela gravidade do crime, mas pelo fato de atingir diretamente familiares do ex-chefe do Executivo.

De acordo com a PCERJ, a equipe da 89ª Delegacia de Polícia iniciou as investigações ainda no mesmo dia do crime. A análise de câmeras de segurança e o rastreamento de veículos foram cruciais para identificar os suspeitos.

A polícia descobriu que ao menos cinco criminosos participaram da ação, utilizando carros com placas furtadas que, posteriormente, foram substituídas por originais.

As diligências ultrapassaram os limites do estado do Rio de Janeiro e chegaram até São Paulo, numa tentativa de mapear a rota de fuga utilizada pelos bandidos.

Durante a apuração, os agentes constataram que o veículo roubado das vítimas foi abandonado após o crime. Outro carro usado na invasão foi localizado e apreendido na última sexta-feira, em Resende.

Na operação que resultou nas prisões, realizada no bairro Paraíso, os policiais apreenderam um revólver, munições, um simulacro de pistola, toucas ninjas, celulares e roupas que teriam sido usadas no assalto.

Parte dos objetos roubados também foi recuperada e reconhecida pelas vítimas.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho de Rogéria, comentou o caso em suas redes sociais, parabenizando o trabalho da Polícia Civil. Ele destacou a eficiência da investigação, mas demonstrou desconfiança quanto à motivação do crime.

“Um trabalho de excelência da Polícia Civil, que continua fazendo diligências atrás de outros bandidos que também participaram desse crime, que ainda tá soando muito estranho pra mim”, escreveu.

Flávio foi além e levantou a hipótese de que não se trataria de um simples assalto. “Tenho convicção de que não foi apenas um roubo.

Mas quem vai esclarecer é a investigação”, acrescentou.

A PCERJ, por sua vez, informou que as investigações seguem em andamento para identificar e prender os demais envolvidos. Fontes próximas ao caso revelaram que a polícia trabalha com a possibilidade de o grupo criminoso já ter realizado outros delitos semelhantes na região.

O episódio acendeu o debate sobre segurança pública, principalmente no interior do estado. Resende, embora considerada uma cidade relativamente tranquila em comparação com a capital, vem registrando aumento de ocorrências de crimes patrimoniais.

A prisão dos suspeitos, somada à repercussão nacional do caso, pressiona as autoridades locais a reforçarem as medidas de segurança.

O desfecho ainda está em aberto, já que a polícia acredita que pelo menos três integrantes da quadrilha permanecem foragidos.

Com a tensão política em torno da figura de Jair Bolsonaro e sua família, o caso ganha contornos que ultrapassam a esfera policial. A expectativa agora é de que os próximos dias tragam respostas sobre a real motivação da invasão, enquanto os moradores de Resende seguem atentos ao desenrolar das investigações.

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